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7 partidos terão representatividade na Câmara a partir de 2025
Foto: Divulgação

Dos 110.243 eleitores aptos a votar no último dia 6 de outubro, 84.818 foram as urnas. Na eleição para a Câmara de Vereadores os votos em branco foram 4.852 e nulos 3.238. Já os votos válidos foram 76.618.

E a partir deste número mágico que começamos a entender como a nova Câmara foi composta. Isto porque a legislação eleitoral diz que para se descobrir quem fica com as vagas na Câmara é preciso dividir os votos válidos pelo número de cadeiras em disputa. Ou seja, 76.618 divididos por 13. Feita esta conta chegamos ao número 5.894. Este foi o quociente eleitoral destas eleições.

Cinco partidos e uma federação alcançaram o quociente eleitoral, o que lhes garantiu o direito de ter o mais votado de suas legendas eleito. No caso do PSD os eleitos de cara foram dois. Isto porque a sigla fez 12.280 votos, o que corresponde a mais do que duas vezes o quociente eleitoral.

Assim, pelo chamado quociente partidário (que é a divisão dos votos feitos pelo partido pelo quociente eleitoral) foram eleitos no PSD os candidatos Vagner Chefer (3.511 votos) e Pedrinho da Gazeta (2.548 votos). Já o PL elegeu Fábio Pedroso (1.674 votos). O União elegeu Grilo (2.207 votos). O Solidariedade elegeu Professor Valter (2.466 votos). O MDB elegeu Olizandro Junior (2.443 votos) e a federação PT, PV e PC do B elegeu Gilmar do Sindimont (1.625).

Concluída esta etapa, ainda sobraram 6 vagas para serem preenchidas na Câmara, fazendo com que a definição dessas cadeiras passasse a ser feita pela chamada “regra das médias”. A conta é seguinte: divide-se a quantidade de votos que o partido fez por pela quantidade de vagas que ele preencheu inicialmente mais um (esse “mais um” é a vaga que ele almeja). O interessante é que, segundo a legislação eleitoral, só tem direito a participar desta rodada os partidos que alcançaram o quociente eleitoral. Isto, de cara, meio que descarta todos os outros partidos que não alcançaram o número mágico, que nesta eleição foi 5.894 votos.

A continha da “regra das médias” vai se repetindo até que todas as vagas restantes sejam preenchidas. No caso de Araucária, a primeira rodada das “médias” deu mais uma vaga ao PL, garantindo a reeleição de Pastor Castilhos (1.363 votos). Girando novamente a regra das médias a vaga foi para o União, elegendo Paulinho Cabeleireiro (2.178 votos). Nova rodada e a vaga remanescente foi para o PSD, reelegendo Celso Nicácio (1.817 votos). Roleta girando mais uma vez e quem obteve a melhor média foi o PL, o que fez com que Nilso Vaz Torres (1.275 votos) garantisse sua cadeira. Quinto giro pela “regra das médias” e o Solidariedade fez sua segunda cadeira, a qual coube a Leandro da Academia (1.682 votos). Sexta e última conta feita e a vaga sobrou para a federação Brasil da Esperança, que reelegeu Fábio Pavoni (1.451 votos).

Fechando a composição da Câmara, teremos sete partidos com assento na Casa. O PSD e o PL com três cadeiras cada, União Brasil e Solidariedade com duas cadeiras cada. MDB, PT e PV com uma cadeira cada. Em nossa página 10 você confere a votação individual de cada candidato a vereador.

7 partidos terão representatividade na Câmara a partir de 2025

Edição n.º 1436.

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