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Foto: Divulgação

Cheguei em casa, “Ufa, que alívio!” Depois de uma longa viagem, a melhor sensação do mundo é entrar no lar e ter a impressão de sentir como se aquele ambiente familiar te desse um abraço gostoso de saudades. Conversa de doido? Não, sabedoria da vida e do espírito!

Há um poder energético e sagrado em nossa casa, independente se própria ou alugada, a casa abriga a nossa história, energia, emoções e também lembranças do passado de quem passou por ela e deixou alguns retratos.

Pouco tempo morando na casa, ela logo descobre nossas manias, como se ela se tornasse rapidamente nossa melhor amiga. Sente o que se sente! Louças acumuladas na pia, excesso de objetos, roupas ou ainda mobílias que já não têm mais serventia, por que se acumulam?

A casa adoece quando a gente se esquece que limpar esse lugar representa também purificar nossas vidas. Esvaziar armários abarrotados de roupas e por parte delas para doação é dizer à casa que a energia da prosperidade volta aqui a ficar em ação.

A cozinha fica limpa, dizemos à casa que ali se pagam as dívidas. Lavar banheiros e desentupir os ralos, a casa já sabe que mágoas e sentimentos ruins dali escoaram. E quando algo se quebra? A casa já avisa que algum ciclo ruim se encerra, então desapega.

Trazer plantas para o lar (lírio da paz, samambaias na entrada, begônias etc.) e, pro lado de fora, Espadas de São Jorge pra reforçar também serve pra demonstrar que nessa casa a vida se renova e é também protegida. No ar que ali circula se tem saúde e abundância de vida.

Pode ser loucura? Talvez seja, mas tem também aqueles que do hospital vão pra morrer em casa, e às vezes a casa resolve simplesmente pra morte não abrir a porta! E agora você me conta, o que sua casa te diz quando ela te abraça?

Edição n.º 1399

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