Um fato ocorrido esta semana em Araucária trouxe à tona um assunto bastante polêmico: o que fazer com o corpo de um animal morto? Tudo começou quando um cidadão encontrou próximo ao seu local de trabalho um cão sem dono e com uma doença em fase terminal.
Ele procurou uma veterinária para sacrificar o animal, e tudo transcorria bem até chegar a hora de dar um destino para o corpo do animal morto. Segundo o cidadão, a veterinária teria entrado em contato com o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ e teria sido informada de que o descarte do corpo do cachorro seria responsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Procurado pela reportagem do Jornal O Popular, o diretor do departamento de limpeza pública da SMMA, Hélio Luis Bzyneck, explicou como as pessoas devem proceder em situações como esta: cães e gatos mortos deverão ser enterrados longe de fontes de água a uma profundidade que permita a colocação de, no mínimo, 30 centímetros de terra sobre os animais.
Explicou ainda que, caso o proprietário não disponha de um local adequado para isso, deverá comunicar o Meio Ambiente, e este fará a remoção e destinação adequada, desde que o peso do animal não ultrapasse 15 kg. Quanto aos animais acima deste peso, comentou que a Secretaria não se responsabiliza pelo destino final, cabendo aos proprietários providenciar o destino adequado.
Hélio também salientou que os animais não poderão ser colocados em sacos plásticos e encaminhados para a coleta de lixo, sob pena de multa por parte do município.

Terceirizada
O diretor da limpeza pública comentou que o recolhimento dos cães e gatos mortos é feito pelo mesmo caminhão que faz a coleta de resíduos hospitalares. “Os animais recolhidos são levados para uma empresa contratada pela Prefeitura, que fica em Curitiba, para serem incinerados”, explicou.
Hélio falou que é importante as pessoas entrarem em contato com a SMMA o mais rápido possível para evitar que o animal morto comece a exalar mau cheiro. Mais informações poderão ser obtidas pelo fone 3901-5031.