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No highline os atletas enfrentam o perigo nas alturas

No highline os atletas enfrentam o perigo nas alturas
No highline os atletas enfrentam o perigo nas alturas

Os araucarienses Matheus Machado, Richard Santos e Wesley Alessandro, acostumados a executar manobras chocantes sobre a fita, decidiram enfrentar desafios maiores e enveredaram para a vertente mais radical do slackline: o highline (high em inglês significa alto, line linha, linha alta). A linha curta do slackline eles já dominavam, e daí a vontade de ir mais além, percorrer distâncias bem maiores, nas alturas, enfrentando o medo e a adrenalina, inerentes a este tipo de esporte radical.

“Hoje nosso foco é o highline, que são as fitas percorridas em grandes alturas, geralmente em prédios e montanhas. Aqui em Arau­cária não existem muitos lugares apropriados para a prática desta modalidade do slackline, por isso estamos explorando o Estado em busca de novos locais”, comentou Matheus. Ele lembra que o highline exige muita concentração para que se possa manter o equilíbrio sobre uma fita, amarrada pelas pontas, a dezenas de metros do chão.

Competições

Matheus e Richard começaram a praticar o esporte na cidade há 4 anos e meio e no passado ga­nharam a companhia do amigo Wesley. Neste último ano o foco foram as competições, na modalidade trickline (manobra na fita) e eles conseguiram levar três atletas de Araucária para representar as três etapas que ocorreram do Campeo­nato Paranaense.

Manobas exigem habilidades
Manobas exigem habilidades

“Mesmo com poucos resultados pra nós. Apenas o nosso atleta e fotógrafo Richard Santos ficou em 3° lugar na categoria amador durante a 2ª etapa do Paranaense. O nível dos campeonatos está muito alto, mas ficamos felizes em re­presentar Araucária no esporte que amamos. Este ano, por questões da organização, ainda não foram divulgadas as datas dos campeonatos, mas com certeza queremos estar lá e representar mais uma vez a cidade, e quem sabe trazer melhores resultados”, comentou Matheus.

Novos praticantes

Araucária ainda não tem estrutura para receber um campeonato de slackline, sendo assim, os três amigos têm ajudado na organização de competições em Curitiba. Porém, costumam treinar aqui mesmo na cidade, e fazem um trabalho intenso para divulgar o esporte e conquistar novos adeptos. “Ensinamos principalmente as crianças. E a ideia é que futuramente tenhamos mais atletas para representar a cidade em competições”, pontuou Matheus.

Serviço

Quem tiver interesse em praticar slackline ou aprender mais sobre o esporte, poderá entrar em contato com a equipe na página do Facebook: Tindiquera Slackline.

Texto: Maurenn Bernardo / fotos: Richard Santos / Eloisa Martini

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