Caixas d’água, canaletas, pneus velhos e outros entulhos com água parada: condições perfeitas para o aparecimento do mosquito da dengue. O cenário faz parte de um terreno localizado na Rua Alexandre Borrazo, esquina com São Vicente de Paulo, no Centro, onde antigamente funcionava um lava rápido.
Populares que transitam pelo local entraram em contato com a redação do Jornal O Popular para denunciar a situação. “No começo desta semana me chamaram para ir até lá resgatar um cachorro que havia caído dentro de uma das caixas d’água ao tentar matar a sede, mas quando cheguei lá ele estava morto e, pelo estado do corpo, tinha morrido há vários dias. Isso representa um perigo para a saúde das pessoas”, denunciou o presidente da ONG Bicho Não é Lixo, Licínio Forbeck.
Outro popular que ligou para a redação e não quis se identificar disse que no terreno há muito lixo e mato, que contribuem para que o mosquito da dengue se reproduza. “Tem muita água de chuva acumulada e se ninguém fizer nada o local vai virar criadouro do mosquito”, fala.
Providências
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) informou que já foram feitas várias vistorias no referido terreno, mas não se sabe quem é o proprietário.
“Em uma das vistorias os agentes encontraram algumas larvas, mas não eram do mosquito da dengue. O que podemos fazer é tentar notificar o proprietário através do carnê do IPTU e pedir que ele tome providências com relação aos entulhos que existem no local”, disse o coordenador do CCZ, Antônio Pestana.