Após condutor levar três tiros, veículo só parou quando encontrou um barranco à beira da estrada
Alexandre Mussi Pereira, 32 anos, foi morto com tiros na cabeça dentro do próprio carro, no Sabiá; o veículo só parou depois de bater em um barranco. De acordo com a Polícia Civil, possivelmente os disparos vieram de uma pessoa que estava no banco de passageiros, que algumas testemunhas afirmaram terem visto saindo do Ômega branco, placas HRA-4314, logo após os disparos. O homicídio foi às 21h20 de domingo, 09, na Rua Papa João Paulo XXIII, onde afirmaram que Alexandre passava em baixa velocidade.
Depois que o veículo colidiu com o barranco, populares se aproximaram e encontraram Alexandre morto com três disparos na cabeça. Peritos da criminalística recolheram no local estojos de pistola 38. Aparentemente, nada foi levado do veículo, nem dos bolsos da vítima.
Suspeitas
Até então a Polícia Civil investiga o caso. A vítima trabalhava na Petrobrás. De acordo com o ex-sogro de Alexandre, ele era um rapaz trabalhador, que pagava direito a pensão do filho e não deixava a desejar como pai. “Ficou com minha filha durante 5 anos; eles têm um filho de três anos; nunca deixou nada a desejar”, afirmou. Quando indagado sobre a possibilidade de o rapaz ser envolvido com drogas, o ex-sogro afirmou que, até onde sabe, apenas era usuário de maconha.
Um dado importante levantado por familiares é que Alexandre era amigo de Tiago “Carioca”, morto na madrugada de quinta-feira, 06, com quatro disparos, seguido do mocó onde estava ser incendiado. De acordo com familiares que estiveram na casa de Alexandre após o assassinato, no local foi encontrada uma situação que indica que um churrasco estava acontecendo no domingo antes do crime: “Tava tudo preparado, o pacote de carne ali do lado”, explicou. A Polícia estuda a possível ligação dos crimes e continua a ouvir familiares e testemunhas para concluir a investigação.