Baleado morre na ambulância
Vítima sem identificação levou tiros no peito e na cabeça

Um homem ainda não identificado, aparentando ter entre 30 e 35 anos, morreu dentro da ambulância do Siate, por volta de 6h de terça-feira, dia 16. De acordo com policiais militares da 2ª Companhia do 17º Batalhão, após ter sido baleado no peito e na cabeça, ele ainda teria caminhado cerca de 100 metros até tombar na esquina entre as Ruas Avestruz e Silvio Cantele, no Jardim Filadélfia, no Bairro Capela Velha.

Socorro I

Também conforme a Polícia, a vizinhança teria ouvido os estampidos, mas por precaução, somente quando os disparos cessaram, os moradores saíram de casa. Eles encontraram o homem estendido no meio da via, sangrando bastante, e acionaram o socorro. Atendentes do Siate e médicos do Samu chegaram com rapidez ao local e tentaram reanimar a vítima, mas apesar dos esforços da equipe ela não resistiu aos ferimentos.

Como nenhum morador da região reconheceu o homem, ele foi encaminhado ao morgue no NIS III sem identificação e depois entregue ao Instituto Médico-Legal (IML). A Polícia Civil aguarda o reconhecimento por familiares para prosseguir com a investigação do crime. A vítima vestia calça de nylon azul, camiseta alaranjada, blusa de moletom marrom e tênis. Ao lado dele, estava caída uma bicicleta, marca Discovery, de cor vermelha.

Socorro II

Próximo do local do crime, na Rua Cardeal, no Jardim Shangai, um adolescente de 16 anos foi baleado na noite anterior. De acordo com a PM, ele levou um tiro de raspão na cabeça e outros quatro pelo corpo, mas sobreviveu. Consciente, enquanto recebia atendimento do Siate, a vítima contou aos policiais quem fez os disparos. Os socorristas transportaram o menor para o Pronto Socorro do Hospital Municipal de Araucária (HMA) e os PMs saíram em busca dos suspeitos, mas não os encontraram.

Conforme apurado depois pela Polícia Civil, o adolescente teria entrado em um bar, de onde foi arrastado por dois rapazes que o acusaram de ter roubado uma bicicleta e atiraram contra ele. “Já temos os nomes deles e estamos trabalhando para localiza-los”, diz Recalcatti. Conforme o delegado, a proximidade dos locais e dos horários dos dois crimes e a história da bicicleta podem indicar que eles estejam relacionados e tenham sido praticados pelas mesmas pessoas.

Foto: Marco Charneski