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Câmara discute hoje reajuste dos servidores municipais

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Câmara discute hoje reajuste dos servidores municipais
Reunião aconteceu na manhã desta quinta-feira, na sala das comissões da Câmara de Vereadores

A Câmara de Vereadores de Araucária realizará nesta sexta-feira, dia 10, às 19h30, uma sessão extraordinária para votar o reajuste salarial dos servidores públicos municipais, bem como alterações na lei que instituiu o auxílio-alimentação da categoria.

Os projetos que serão colocados em votação hoje prevêem um reajuste de 7% no salário dos servidores da ativa, pensionistas e aposentados. Uma resolução da Câmara também permitirá que os funcionários do Legislativo tenham os mesmos ganhos. Já as alterações na lei do auxílio-alimentação reajustam o valor do benefício de R$ 250 para R$ 275 mensais, além de permitirem que o vale seja pago aos funcionários no mês em que eles estiverem de férias e em casos de licença-médica.

Antes de colocar o projeto em votação, os edis da Comissão de Finanças e Orçamento, e também da Comissão de Justiça e Redação, se reuniram com representantes dos dois sindicatos que representam os funcionários, o Sifar e o Sismmar, para discutir os projetos de lei. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 9, nas salas das comissões da Câmara, e estavam presentes os vereadores Clodoaldo Pinto Jr. (PDT), Alan Henning (PMDB), Esmael Padilha (PSL) e Wilson Roberto David Mota (PPS). “Fizemos questão de chamar os representantes dos sindicatos aqui, pois mais do que ninguém eles sabem das necessidades dos funcionários e não é aceitável discutirmos qualquer coisa que diga respeito à vida desses servidores sem antes conversamos com as entidades que os representam”, ponderou Clodoaldo.

Ainda durante o encontro, os representantes dos sindicatos enfatizaram que – infelizmente – o prefeito Albanor José Ferreira Gomes (PSDB) não discutiu com as entidades nenhum dos pontos da data-base. O Sismmar, inclusive, reforçou que o reajuste proposto não atende o reivindicado pelo magistério. Já o Sifar enfatizou que os 7% recuperam somente a inflação do período, sendo que o prefeito não propiciou nenhum ganho real aos servidores.

Sobre as alterações no auxílio-alimentação, os dirigentes sindicais explicaram aos vereadores que as alterações já eram para ter sido implantadas há vários meses, se o processo não tivesse ficado parado na Procuradoria Geral do Município por alguns meses.

Urgência
Também na reunião com os sindicatos, o vereador Alan Henning destacou que a conversa com o Sismmar e o Sifar possibilita que o projeto seja votado com maior celeridade. “Como é um projeto em regime de urgência temos até 45 dias para colocá-lo em votação. A Prefeitura o mandou para nós há menos de duas semanas. Mesmo assim, com os esclarecimentos dos sindicatos, vamos fechar o nosso parecer favorável a aprovação”, explicou.

Duas votações
O reajuste e as mudanças no auxílio-alimentação precisam ser aprovados pelos vereadores em duas votações: uma hoje e outra na segunda-feira, dia 13. Em seguida, os projetos retornam à Prefeitura para sanção do prefeito e publicação em Diário Oficial. Só depois disso passam a valer.