Comunidades fazem mutirão e limpam áreas públicas

Voluntários decidiram não esperar e fizeram roçada em vários locais
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Voluntários decidiram não esperar e fizeram roçada em vários locais
Voluntários decidiram não esperar e fizeram roçada em vários locais

A comunidade do jardim Shangri-lá fez um protesto através das redes sociais, reivindicando a roçada do mato ao redor do posto de saúde do bairro que, segundo eles, estava em situação crítica. O pedido foi prontamente atendido pela Secretaria de Obras e a roçada aconteceu na sexta-feira, 5 de fevereiro.

No entanto, a comunidade, que já estava mobilizada para fazer a roçada e coleta de lixo no postinho no sábado, dia 6, mudou de planos e decidiu fazer um mutirão para limpar outras áreas públicas da cidade que também estavam sendo tomadas pelo mato e pelo lixo. A ação contou com a ajuda de voluntários que moram em bairros vizinhos e percorreu locais como a pracinha do jardim Maranhão, campo de futebol do jardim Norma, Casa da Criança e Cmei do Maranhão.

Segundo os voluntários, as crianças ficaram radiantes com a limpeza da pracinha e comemo­raram porque agora elas terão novamente um local para brincar. “Nem bem terminamos a limpeza e as crianças já estavam se reu­nindo para um joguinho. Devolver essa liberdade para elas não tem preço, pois o esporte é vida”, des­tacou um dos voluntários, lembrando que o mutirão de limpeza vai continuar em outros pontos da cidade, seguindo as indicações dos próprios moradores de cada região.

O secretário de Obras, Fábio Alceu Fernandes, lembrou que sempre que os moradores solicitam, na medida do possível, a Prefeitura atende aos pedidos. Mas é preciso ressaltar que existe uma programação de serviços. “Quanto ao posto de saúde do Shangri-lá, fizemos a limpeza na sexta-feira porque ela já estava programada. As roçadas nos postos de saúde, nas escolas e Cmeis têm prioridade, principalmente nesse período de volta às aulas”, disse.

No jardim Santa Eulália
FOTO BOX - Cópia
A associação de moradores do jardim Santa Eulália também arregaçou as mangas e fez a limpeza da pracinha. A entidade contratou um roçador e pagou o serviço particular, isso porque, segundo a presidente do bairro, Lucimara Covaleski, a situação do local estava crítica. “Nós pedimos a roçada desde dezembro e não fomos atendidos, por isso decidimos fazer o serviço por conta”, comentou.

Segundo o secretário Fábio Alceu, a lista de pedidos de serviço é extensa e, dentro do possível, todos serão atendidos. “É importante lembrar que o mato cresce em uma velocidade bem maior do que a capacidade de atendimento das nossas equipes”, arrematou.

Fotos: Everson Santos

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