Condições da Escola Egipciana preocupa pais
Prédio da Escola é um dos piores da rede municipal de ensino

Desde o início do ano letivo, alunos da Escola Municipal Professora Egipciana Swain Paraná Carrano, no jardim Iguatemi, estão tendo que se “virar nos trinta” para poder estudar. Isto porque seis salas de aula da instituição tiveram que ser interditadas, depois que uma vistoria feita pelas secretarias de Educação e Obras Públicas constatou que o teto desses espaços perigava desabar.

Com meia dúzia de salas de aula a menos, a saída para que os alunos não ficassem sem aulas foi abrigá-los em outras divisões do prédio, como o laboratório de informática, biblioteca e a sala de atendimento especializado. Além disso, houve a junção de turmas por falta de espaço. “A situação da Escola Egipciana é bastante preocupante e estamos tendo que lidar com essa herança que nos deixaram, pois o teto não chegou ao extremo de desabar de uma hora para outra. Então, entre deixar os alunos expostos ao risco de estudar numa sala que poderia cair ou suspender as aulas, preferimos adaptar alguns setores do prédio e juntar algumas turmas para que ninguém ficasse sem estudar até que a reforma possa ser feita”, explicou o secretário de Educação, Ronaldo Assis Martins, que esteve na escola na manhã desta segunda-feira, 25 de março.

Apesar de a situação ser temporária, os pais – com razão – estão inconformados e exigem uma solução rápida para o caso. “Nossos filhos não podem mais ficar amontoados em uma sala onde mal cabe uma turma, quem dirá duas. Isso precisa ser resolvido logo”, disse um pai indignado. Outro pai de aluno que entrou em contato com o Jornal O Popular, reclamou do perigo que as crianças estão correndo devido às más condições do prédio. “O teto pode desabar e cair na cabeça dos alunos”, frisou. Por sua vez, mães revoltadas com a situação, estão planejando fazer um abaixo-assinado para pressionar a Prefeitura a agilizar a obra. “O prédio inteiro está com problemas, não adianta virem com remendos e as crianças continuarem a correr perigo. Queremos que nossos filhos estudem em um local seguro”, arrematou uma das mães, que pediu para não ser identificada.

Férias
Ainda conforme explicou o secretário de Educação, a situação também preocupa a Prefeitura, que deseja que todos os alunos possam ter suas aulas num ambiente seguro e agradável. “Já fizemos o escoramento do teto daquelas salas para que não haja perigo de que elas caiam. No entanto, a troca do telhado é uma obra que não poderá ser feita com a presença dos alunos no prédio. Então, queremos executar essa obra nas férias de julho, para que os alunos possam voltar para o segundo semestre já com as seis salas liberadas”, finalizou Ronaldo.