Continua a onda de invasões no município
Guarda Municipal, Polícia e Militar e SMMA retiraram os invasores

Mais uma invasão foi registrada em Araucária neste final de semana. Desta vez o alvo dos invasores foi uma área localizada na Rua Francisco Wegynski, no Jardim Milão, bairro Costeira. Conforme informações, na madrugada de sábado, dia 20, a Guarda Municipal recebeu uma denúncia anônima através do fone 153, relatando que cerca de 40 famílias tinham invadido o terreno, que seria uma APP – Área de Preservação Permanente, pertencente ao município, que tem uma nascente e mata primária, e já haviam armado algumas barracas.

Com apoio da Polícia Militar e dos fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a GM efetuou a retirada dos invasores. Segundo a Prefeitura, a desocupação ocorreu de forma tranquila, sem resistência por parte dos invasores.

Outra invasão
Se na invasão do Jardim Milão as forças policiais agiram rápido e retiraram os invasores por se tratar de uma área pública, o mesmo não ocorre na invasão da Rua Presidente Costa e Silva, no bairro Costeira, que teve início antes das eleições, e vem ganhando proporções maiores a cada dia que passa. A área, de 121 mil metros quadrados, é particular e, nesses casos, as forças policiais só poderão agir com autorização judicial.

A Prefeitura informou que a proprietária da área foi multada em R$ 700 mil na sexta-feira, dia 19, por parcelamento irregular do solo e crimes ambientais, e tem prazo de 20 dias para recorrer. Neste mesmo dia, deu entrada no Fórum a um pedido de reintegração de posse.

A procuradora legal das terras, Gessi Mascaro, que representa a proprietária, que é de Curitiba, disse que já esteve no local e, tão logo ficou sabendo da invasão, já tomou as medidas legais. “Fui pega de surpresa com a notícia da invasão, e me assustei quando vi a proporção da mesma. Tentamos a saída das famílias de forma pacífica, sem precisar de um pedido de reintegração de posse, mas não deu certo. Agora aguardamos a autorização da justiça para retomar a área”, relatou.

Gessi comentou ainda que a proprietária jamais autorizou as pessoas a invadirem o local e que fará de tudo para que a situação seja resolvida o mais rápido possível.