Segmentos envolvidos com a segurança estão conhecendo a filosofia do policiamento comunitário

Um curso inédito está sendo realizado em Araucária desde a segunda-feira, dia 6, com a participação de vários segmentos envolvidos com a segurança pública. É o I Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária, promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), as secretarias de segurança pública dos estados e do Distrito Federal. O encerramento acontece hoje, no anfiteatro da Prefeitura Municipal, com a formatura dos participantes.

A principal finalidade do curso é repassar a filosofia do policiamento comunitário, sua forma de atuação e a sua importância. Os participantes estão recebendo lições de mobilização social e estruturação de conselhos comunitários, além de aulas sobre direitos humanos, relações interpesoais e mediação de conflitos.

Em Araucária, cerca de 70 pessoas estão fazendo este treinamento, entre policiais militares e civis, corpo de bombeiros, conselho de segurança, guarda municipal, lideranças comunitárias, representantes de empresas e outros segmentos.

De acordo com o capitão do 17º Batalhão da Polícia Militar, Marcos Sperka, o curso superou as expectativas. “A troca de experiências entre os policias e a comunidade foi muito interessante, pois cada um conheceu as realidades e dificuldades do dia-a-dia, tanto da população quanto dos profissionais de segurança. Os participantes também ficaram satisfeitos com a receptividade e a estrutura oferecida pela administração municipal”, comentou.

Interação
O representante da Unamar, Jorge Augusto Reikdal, destacou a importância do curso, que está mostrando uma nova dinâmica da polícia, aproximando-a mais da comunidade. “Aprendemos que podemos ter uma relação mais aberta com a polícia”, disse.

Da mesma forma o inspetor da Guarda Municipal de Araucária, Adair Milani, disse que é importante conhecer outro lado da polícia e interagir com outros órgãos envolvidos com a segurança. “Com o curso estamos aprendendo a mudar nosso comportamento no atendimento das ocorrências, aprendendo a ser mediador de conflitos e chegar a um acordo, sem prejudicar nenhuma das partes”, comentou.

Rubens Antônio Zatta, que atua na área de Segurança Patrimonial da Repar, disse que o curso é uma excelente oportunidade de conhecer novas maneiras de a empresa interagir com a comunidade na questão da segurança. “Esta é uma tendência do futuro, a polícia integrada na própria comunidade”, salientou.