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Começou forte a greve dos servidores de Araucária, iniciada no dia 30. Os grevistas estão mobilizados em acampamento em torno do paço Municipal. A para­lisação foi ganhando muitas novas adesões no decorrer do primeiro dia, com a atuação dos comitês de mobilização junto aos funcionários que hesitavam.

No segundo dia, a quantidade de grevistas aumentou mais ainda. Para isto, contribuiu a posição intransigente da administração municipal, em não abrir negociações com a categoria. Em insistir no reajuste zero.

Os servidores querem negociar as questões salariais antes de 5 de abril, quando começam os prazos eleitorais, que reduzem a possibilidade de acordos. Após essa data, a lei limita a reposição das perdas inflacionárias ocorridas desde junho do ano passado, data-base da categoria. O pagamento fica restrito às perdas deste ano, de janeiro a maio, causando arrocho salarial. Mas nem isto o prefeito se dispõe a negociar.

Outros itens reivindicados são: a correção do vale-alimentação, de R$ 300 para R$ 500, cujo valor está congelado desde 2012; a apresentação de proposta para aplicar o Plano de Carreira, cujas promoções e progressões estão atrasadas desde janeiro de 2013; concurso público para aumentar a quantidade de servidores para a saúde e educação; e a regularização do repasse de recursos ao Fundo Municipal de Previdência.

Além destas questões emergenciais, os servidores têm uma pauta de reivindicações para melhorar as condições de trabalho, a atenção à saúde e a melhoria de atendimento à população, que querem continuar negociando após o dia 5. Mas, para isto, Olizandro Ferreira (PMDB) precisa deixar sua postura intransigente e se abrir ao diálogo.

Sismmar – Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária

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