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Encontram corpo em manilha
Corpo foi recolhido pelo IML e só poderá ser identificado através de exame de DNA

Trabalhadores encontraram um corpo (ainda não-identificado) quando desentupiam uma instalação subterrânea de condução de água da chuva, em uma empresa na altura do quilômetro 160 da Rodovia do Xisto (BR 476). Por volta das 16h de segunda-feira, dia 25, quando o operador de uma retro-escavadeira ergueu uma das manilhas, de dentro dela escorregou o cadáver, já em estado de decomposição adiantado.
Decomposição
Conforme apurado, assim que percebeu o corpo, o operador da máquina interrompeu o serviço e informou a ocorrência ao dono da empresa e à Polícia Civil. Uma equipe da Delegacia se deslocou para o local e, após confirmar a veracidade dos fatos, acionou o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico-Legal (IML).
Segundo o perito criminal, pelas condições do cadáver, ele estava preso na manilha há muitos dias. O superintendente, Luiz Pereira, observa que o corpo parecia de um animal empalhado e só foi possível confirmar que era humano pelo formato da panturrilha (que ainda estava preservada) e pelo forte odor de apodrecimento.
Identificação
Na investigação preliminar, a Polícia Civil recebeu informação de que o cadáver pode ser de um morador do outro lado da Rodovia, que se encontra desaparecido há cerca de quatro meses. “Mas isso é apenas uma suspeita. Somente um exame de DNA vai poder revelar a identidade desse corpo”, fala Pereira
Ainda de acordo com o superintendente, o dono da empresa onde o corpo foi achado contou que há algum tempo percebeu que a manilha estava entupida. “Possivelmente, a terra que escorre com a chuva já estava fechando a passagem da água. O cadáver deve ter sido levado com a correnteza e ficado entalado na instalação, aumentando o entupimento”, analisa Pereira.
Para ele, “as condições do interior da manilha, com pouquíssima circulação de ar, contribuiram para a preservação do corpo ou ele já teria se decomposto totalmente e sido levado aos poucos pela água”. 

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