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O Colono quer encerrar as gravações até março, com um show aberto ao público no cenário natural do Parque Cachoeira

Aos 41 anos de idade – tendo passado mais de 20 deles com o pé na estrada, o irreverente Erne, O Colono, se prepara para lançar o terceiro disco da carreira. Com a facilidade de escrever de quem se diz mais compositor do que músico, ele conta que toda semana tem inspiração para novas canções. “É como uma mágica. Eu não faço a letra. Ela me vem pronta”, conta.

Carreira
O primeiro disco dele foi um solo denominado Eclético. Fez tanto sucesso entre o público alternativo de Araucária, que acabou emprestando o nome para uma banda. A Eclética – formada pelo baixista, Rogerson; pelo baterista, Alexandre; e pelos guitarristas, Cleverson e Serginho – lançou com Erne o álbum Tapete Xadrez.

O grupo fez muito sucesso nas apresentações (como a que movimentou a galera no Urra VI), mas Erne diz que chegou a hora de voltar para a carreira solo. O CD que está no forno vai ser no estilo voz e violão, talvez com o acompanhamento de uma gaita de boca. “Minha música tem agradado a galera. Acho que vão receber bem o próximo trabalho”, comenta.

Projetos
Erne também quer lançar esse ano o DVD que começou a ser gravado, mas ainda não foi concluído. “Tenho imagens de um show no Bagdá Brasil e quero gravar mais alguma coisa no Parque Cachoeira”, ele antecipa. A apresentação deve acontecer ainda este mês ou no próximo e será aberta ao público. “Imagino uma coisa pequena, como numa reunião de amigos. E vou aproveitar o cenário natural de lá”, explica.

As novas músicas, como as antigas, devem passear por diferentes estilos musicais. “Eu procuro fazer todos os ritmos. Não estou preso a nenhum deles. Afinal, o músico não pode ser limitado”, expõe Erne. E exemplifica: “em casa eu ouço de tudo. Um dia Tião Carreiro e Pardinho e no outro ACDC”, conta sorrindo. E acrescenta: “Quando eu digo que amo música, sabe qual é? É toda música”.

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