Filha se machuca e mãe condena escola

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Elaine Aparecida de Lima, mãe de uma aluna da Escola Municipal Professora Eglé (CAIC), está indignada com um acidente que aconteceu com a filha, de apenas cinco anos, na terça-feira, 1º de março, enquanto ela brincava no pátio da instituição. Segundo ela, a criança caiu, teve um corte profundo no joelho e precisou ser encaminhada ao hospital para receber cuidados médicos. Ela contou que estava no trabalho quando ligaram da escola avisando que a filha tinha caído e machucado o joelho.
“Falei que iria buscá-la, mas demorei um pouco a chegar porque trabalho em Fazenda Rio Grande. Nesse meio tempo, a escola ligou pro pai dela e falou o mesmo. Ele foi até lá, pegou ela e a levou imediatamente para o hospital, pois o corte era profundo. O que mais me deixou indignada foi o fato de a escola ter dito que era um pequeno ferimento, sendo que a menina levou mais de 10 pontos e ainda teve que tirar raio-X pra ver se não tinha atingido a artéria. Eles nem sequer chamaram o socorro ou levaram ela rapidamente pro hospital, ficaram todos ali parados, olhando pra menina, que se esvaia em sangue. Pra piorar, ninguém da escola nos acompa­nhou até o hospital pra ver como a menina estava. Isso é um absurdo!”, recrimina a mãe.
Elaine contou que postou o fato nas redes sociais para alertar outras mães e também para pressionar a Secretaria de Educação a tomar uma providência, já que o local onde a filha se machucou oferecia riscos às crianças, com lajotas quebradas e ferros expostos. “Diante de tudo isso, a escola simplesmente ligou dizendo que acidentes acontecessem, mas será que não poderiam ter evitado, tomado as precauções necessárias? Minha filha só dizia que se machucou num ‘ferro de cerâmica’, mas quando fui à escola no dia seguinte, já tinham arrancado o tal ferro. O problema é que toda a calçada está em péssimas condições, por isso peço que as demais mães fiquem de olho”, alertou.
A mãe lamentou ainda que já transferiu a filha e que quando foi até a Escola Eglé buscar os materiais dela, ninguém sequer perguntou sobre o estado de saúde da menina. “Um total descaso, nem uma explicação, nem uma manifestação de preocupação. Agora minha filha está afastada dos estudos mediante um atestado e certamente quem vai sair prejudicada é ela”.
Sobre o ocorrido, a Secretaria de Educação informou que oferece todos os anos o curso de Prontidão Escolar sobre incêndio e pronto-socorro. Portanto, as unidades escolares contam com profissionais cientes das atitudes que devem tomar em casos como este e cabe à direção da unidade a res­ponsabilidade por fazer cumprir estas ações.
A SMED lamenta pelo fato ocorrido na Escola Municipal Professora Eglé e já tomou providências para que a criança não tenha prejuízo em seu apren­dizado. Em reunião ontem, 3 de março, ficou acertado com o pai que a criança receberá o atendimento pedagógico domiciliar enquanto for necessário.

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Criança levou mais de 10 pontos

Texto: Redação/ Foto: Divulgação

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