Digite o texto aqui…Os CAPS são uma proposta do Ministério da Saúde para oferecer tratamento aos dependentes químicos sem que eles precisem se afastar do meio em que vivem. As unidades oferecem atividades de prevenção, tratamento e reinserção e funcionam como um hospital-dia. Mas nem todos os casos se adaptam a este modelo de tratamento; alguns necessitam de internamento.
“Em Araucária são disponibilizadas 190 vagas, sendo 40 para regime intensivo (todos os dias), 60 para semi-intensivo (3 vezes por semana) e 90 para não-intensivo (1 vez por semana). Além destas vagas, o Centro oferece mais 10 vagas para regime integral e duas vezes por semana dá atendimentos à noite”, explica a coordenadora do CAPS-AD Naíla de Oliveira Kuss.
Segundo ela, os pacientes, na grande maioria dos casos, procuram ajuda de forma voluntária. Quando chegam, são avaliados e encaminhados para o tratamento. As etapas compreendem uso de medicação (se necessário), psicoterapias em grupo e individual, oficinas terapêuticas, oficinas de reinserção social e de saúde. “Este trabalho tem parceria com as secretarias de Trabalho e Emprego, Cultura e Turismo e Assistência Social, que oferecem programas específicos”, acrescenta Naíla.
Outra parceria é com as unidades de saúde básica e o programa Saúde da Família, que fazem a abordagem dos pacientes e o encaminhamento. A média de pacientes inseridos no CAPS-AD é de cerca de 170/mês, entre adolescentes e adultos. “Entre as principais substâncias consumidas pelas pessoas que chegam aqui estão o crack e o álcool”, diz a coordenadora.