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Investigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetada
Alexandre Gotfrid, Esmael Padilha, Francisco Cabrini, Paulo Horácio e Pedrinho da Gazeta votaram contra a investigaçãoInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetadaInvestigação dos emergenciais é engavetada
Adriana Cocci, Alex Nogueira, Josué Kersten, Pedrinho Nogueira, Roberto Mota e Vanderlei Cabeleireiro votaram a favor da investigação

A Câmara de Araucária discutiu em plenário na segunda-feira, 17 de janeiro, o pedido de investigação dos contratos ditos emergenciais firmados pela Prefeitura ao longo de 2013 e início de 2014. A solicitação foi feita pelo diretório municipal do PPS após reportagem do jornal O Popular do Paraná, que trouxe à tona o assunto.

Numa sessão tensa, a discussão do pedido de investigação ocupou quase que a totalidade da plenária, que também marcou o início dos trabalhos do Legislativo neste ano de 2014. O tema era tão delicado que, antes que os vereadores proferissem seus votos, vários deles fizeram uso da palavra. O que mais falou foi Paulo Horácio (SDD), que estreava na função de líder de governo. Num tom professoral e talvez até desnecessário, ele desancou a denúncia feita pelo PPS, argumentando que ela estava cheia de irregularidades. Do mesmo modo, ele criticou a atuação da presidência da Câmara por ter posto a denúncia em votação.

Apesar dos argumentos utilizados por Paulo, a maioria dos edis entendeu que a investigação deveria ser aberta (veja tabela ao lado), até porque se não havia nada a esconder não haveria motivos por temer a abertura do procedimento de apuração. “Eu não acredito que a Prefeitura tenha cometido qualquer tipo de irregularidade e é justamente por isso que sou a favor da investigação”, ponderou o vereador Vanderlei Cabeleireiro (DEM). Assim como ele, Alex Nogueira (PSDB), Adriana Cocci (PTN), Josué Kersten (PT), Pedrinho Nogueira (PTN) e Wilson Roberto David Mota (PROS) também tiveram esse entendimento. Já os contrários à investigação, além de PH, foram Alexandre Gotfrid (PT), Esmael Padilha (PSL), Francisco Cabrini (PP) e Pedrinho da Gazeta (PMDB).

Ganharam, mas não levaram
Apesar de os favoráveis à investigação terem sido a maioria, o procedimento não foi aberto. Isto porque, num entendimento livre da Lei Orgânica do Município, a Presidência da Casa entendeu que a votação em questão carecia da aprovação de 2/3 dos edis, ou seja, o apoio de oito vereadores e não apenas seis como foi o caso. Com isso, a Câmara – novamente – deixou de fazer o seu papel, que é fiscalizar o Poder Executivo e engavetou a representação feita pelo PPS.
 

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