Às Urnas!

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Passado o turbilhão da Copa do Mundo de Futebol, logo os brasileiros serão atingidos pelo tsunami da campanha eleitoral. Mesmo os que dizem não gostar de política ou defendem o fim do voto obrigatório são atingidos pela propaganda dos candidatos em busca de votos. Seremos abordados pelos cabos eleitorais, ou até mesmo pelos próprios candidatos, e ouviremos propostas e promessas, muitas promessas. Ao final, os(as) eleitos(as) estarão aptos a exercer seus mandatos nos cargos de Presidente da República, Governador do Estado, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Não é pouca coisa que está em jogo, considerando o poder de intervenção que possuirão sobre a organização da sociedade em que vivemos. Tocará a cada um de nós, no isolamento na cabine eleitoral, ajudar a colocar nosso rico e acolhedor país em rumo cada vez melhor para nós e para as gerações que virão. A noção de nossa responsabilidade certamente foi acentuada pelos depoimentos decisivamente favoráveis ao Brasil, dados pelos estrangeiros que nos visitaram durante a Copa e que saíram satisfeitos com o que viram, ouviram e vivenciaram em nosso país. É muita responsabilidade, com certeza. Ressalvadas as críticas justas que são feitas à nossa maturidade política, nossa democracia ainda serve de modelo para grande parte das nações do planeta. Mesmo com eleições que se referem a cargos estaduais e federais, vale à pena pensarmos um pouco na situação de Araucária, que participará com dois candidatos ligados à política local concorrendo ao cargo de vice-governador(a), em chapas com reais chances de sucesso. Teremos candidatos ao cargo de deputado estadual e, de acordo com o que se comenta, nenhum candidato vinculado à política local concorrendo ao cargo de deputado federal. Chama a atenção que um município de tal porte e importância econômica possa ficar fora da disputa de vagas à Câmara dos Deputados, sabendo-se que hoje existe uma representante eleita predominantemente pelo colégio eleitoral do município. Tal situação aponta para um problema para o qual todos nós precisamos dar importância: os partidos são dominados por caciques políticos que têm interesses ou projetos pessoais em primeiro plano. Somente a democratização efetiva dos partidos políticos, evitando que os mesmos tenham donos, poderá permitir o avanço da participação popular. Com a estrutura atual, melhor que fossem permitidas as candidaturas avulsas mediante critérios específicos. Pena que, para que isto aconteça, precisa-se da aprovação dos beneficiários do sistema partidário atual. A outra saída é intensificarmos nossa participação política, o que depende exclusivamente de cada um de nós.

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