Em fevereiro deste ano, a araucariense Andréia Cristina Palmieri Ezequias foi vítima de um golpe de estelionato, perdeu sua casa e passou a viver em situação de rua, atualmente acolhida na casa de passagem. Diante das circunstâncias, ela iniciou uma vakinha virtual, cuja meta é arrecadar R$20mil para que possa resgatar a sua casa.

A vakinha pode ser acessada pelo link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/quero-voltar-a-morar-na-minha-casa. Também é possível ajudar Andréia fazendo um PIX na chave 5753686@vakinha.com.br.
O drama da moradora começou quando ela anunciou a casa, no Jardim Santa Eulália, aceitando no negócio a permuta com outro imóvel em Guaratuba, no litoral. Um interessado fez contato e propôs a troca da casa por um terreno na praia, com a promessa de construir três pequenos imóveis no terreno, os quais ficariam em nome de Andréia. Após cerca de duas semanas, o acordo não se concretizou: Andréia não conseguiu ver o terreno e muito menos qualquer evidência da suposta construção. Concluiu, portanto, que havia caído em um golpe.

“O golpista ainda me convenceu a deixar minha casa, porém, ao perceber o golpe e tentar retornar, não tive mais como reassumi-la. Fiquei desabrigada e fui acolhida em um abrigo familiar, depois consegui alugar um quarto em uma pensão, mas a experiência não deu certo. Atualmente estou em situação de rua, vivendo na casa de passagem, onde recebi um apoio importante e um tratamento que nunca antes havia experimentado. Todos estão me auxiliando na resolução dos meus problemas, para que eu possa retornar à minha casa e regularizar as pendências financeiras”, declara Andréia.

A moradora conta ainda que o marido faleceu em maio de 2023 e ela entrou com ação judicial para receber o seguro, no entanto, o processo ainda tramita. Andreia, desde então, passou a enfrentar uma série de dificuldades. “A situação ficou muito difícil e na tentativa desesperada de tentar resolver, acabei piorando tudo e caí no golpe. Só quero resolver o mais breve possível e voltar pra minha casa, quitar as dívidas, fazer algumas reformas urgentes e comprar alguns móveis, já que perdi todos os meus pertences, para que eu e minha filha possamos morar em um lugar decente”, lamenta.

Edição n.º 1486.