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Moradores do Seminário pedem regularização de rua
Rua está em péssimas condições e moradores querem solução

O problema dos moradores do bairro Sabiá a respeito de um terreno localizado na rua Eugênio Nakonieczny, que fica nos fundos do Colégio São Vicente, que teria sido desmatado e os galhos jogados na rua, ainda não foi resolvido. O Jornal O Popular mostrou a situação em reportagem publicada em janeiro deste ano e, na ocasião, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) explicou que a questão é complexa, porque envolve, além de lotes sem regularização, o corte ilegal de árvores, mas se comprometeu em verificar as denúncias.

Passados quatro meses desde as primeiras denúncias, os moradores agora reclamam das condições da rua, que, segundo eles, não tem condições de tráfego. “A Prefeitura diz que esta rua não existe oficialmente, mas os moradores precisam pagar impostos sobre ela. Esta rua também deveria ser uma extensão da Avenida Manoel Ribas para sair na Rua Papa João XXIII, mas o Meio Ambiente não libera esta abertura. O que eles farão então com esta rua? Pois do jeito que está não dá para ficar”, reclamou o presidente da associação de moradores do Seminário, Nelso Moreira.

O líder comunitário disse ainda que se nada for feito, a associação vai se organizar e, como protesto, fechará a Rua São Vicente de Paulo, que tem um fluxo intenso de veículos. “A rua Eugênio Nakonieczny está abandonada, não tem coleta de lixo, os Correios não entregam correspondências. Estamos esquecidos”, pontuou.

Na justiça
O diretor geral da SMMA, Tadeu Lucaski, confirmou que a rua não existe oficialmente e que a questão é bastante complexa porque tem um processo correndo na justiça para a abertura e regularização da via. “O terreno do qual os moradores estão reclamando é particular e no local foi feito um loteamento, o problema é que o proprietário não planejou o acesso para os lotes e por isso entrou com um processo na Justiça solicitando a abertura da rua”, explicou Lucaski.

Ele disse ainda que a Prefeitura aguarda a decisão da Justiça para definir o que será feito com relação a esta rua. “Para abrir a rua não será assim tão fácil porque na sua extensão existem áreas que não são públicas e o próprio loteamento está irregular, mas vamos aguardar as decisões para ver o que será feito”, conclui Lucaski.

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