Polícia busca estuprador no meio do mato. No detalhe, retrato falado
Poucos dias antes do Dia Internacional da Mulher, data que traz o diálogo de gênero e bota em pauta assuntos como a violência contra a mulher, uma jovem de 18 anos viveu momentos de horror em Araucária. No final da tarde de terça-feira, 26 de fevereiro, perto das 16h30, a vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento do Planalto (UPA), afirmando que havia sido estuprada num matagal às margens da Avenida Manoel Ribas, perto da rotatória com a rua Maranhão. “Ela logo foi encaminhada para os procedimentos necessários para cuidado de sua saúde”, afirmou a Polícia Civil.
No dia seguinte, quarta-feira, 27 de fevereiro, ainda em choque, a garota foi prestar depoimento à Polícia. Conforme relatado, ela estava andando pela rua, indo ao médico, quando foi abordada por um homem que pediu para ela não olhar para trás e não fazer nada que ele não pedisse, que assim nada aconteceria com ela. A mulher foi então levada para um matagal, onde o agressor pediu que ela tirasse a roupa e a violentou. De acordo com a vítima, o autor não mostrou nenhuma arma e aparentava ter uns 25 anos, mais ou menos 1,74m de altura, de cor branca e um pouco calvo. Ainda conforme afirmou, ele estava com uma camiseta azul amarrada na cabeça.
Perseguição
Na terça-feira, assim que a vítima deu entrada na UPA, os funcionários do local acionaram a Guarda Municipal e repassaram as características do autor. Com as informações em mãos, uma viatura de área começou a realizar patrulhamento pela região e logo se deparou com um suspeito em uma das ruas do loteamento que existe ao lado do conjunto Maranhão. Conforme relatou a GM, assim que o indivíduo os viu, se embrenhou no matagal; os guardas foram atrás e, conforme afirmaram, foram recebidos a tiros no meio do mato fechado.
O suspeito fugiu novamente e um reforço foi solicitado: viaturas da GMA, PM, realizaram um cerco no local até a chegada do BOPE e Canil. Mesmo assim, o homem driblou toda a equipe e conseguiu fugir do cerco armado. Diante dos fatos, a polícia civil solicitou um retrato falado do agressor contribuindo na investigação. Há alguns meses essa região está sendo denunciada como local de atuação de abusadores, com diversos registros. A população suplica uma ação rápida da polícia para que não precise ser arquivada mais nenhuma ocorrência.
