Na última quinta-feira, dia 27, serventes contratadas pela Nova Geração Administradora de Serviços se reuniram em frente à empresa para reivindicar o pagamento de alguns benefícios que estavam atrasados. Entre eles, o vale alimentação, que já deveria ter sido pago no dia 18, e o terço de férias de algumas serventes.
Na ocasião, um representante da empresa recebeu as colaboradoras e prometeu que até esta segunda-feira, dia 31, quitaria os pagamentos. De acordo com uma das funcionárias da contratada, Simone Apª Paixão dos Santos, na sexta-feira, dia 28, a Nova Geração depositou os R$ 184,00 do vale alimentação e na data prometida fez o pagamento das férias.
“Estava marcado para virmos receber às 15h. Mas ficamos quase uma hora e meia sentadas esperando para sermos atendidas. Novamente a empresa demonstrou o descaso com que trata suas funcionárias”, reclama.
A servente ainda contou que na próxima quarta-feira, dia 02, elas irão até o sindicato que representa a categoria, o Simeaco, para protocolar uma nova denúncia. “A proprietária da Nova Geração Viviane, quando foi fazer nossos pagamentos, não nos deixou preencher a data no recibo e pediu nossa carteira de trabalho para fazer uma anotação. Quando saimos de lá vimos que ela colocou na carteira que estávamos voltando de férias naquela data, mas saímos no dia 15 de dezembro e retornamos no dia 17 de janeiro, e não no dia 31 como ela preencheu”, denuncia Simone.
A empresa
A Nova Geração é uma empresa terceirizada pela prefeitura de Araucária para realizar a limpeza de prédios municipais como escolas e creches. O contrato foi assinado em 2009 pelo valor de R$ 9,1 milhões.
Nos últimos dias, a redação do Jornal O Popular recebeu diversos e-mails de funcionárias afirmando que também têm se sentido lesadas pela Nova Geração. Nestes e-mails também há relatos de vários outros problemas com a empresa como, por exemplo, o atraso no pagamento do vale transporte. “Acho que todos os funcionários da empresa deveriam parar e fazer uma mobilização em frente ao sindicato e exigir seus direitos. Senão vão todos passar fome por falta de pagamento da empresa”, dizia um dos e-mails de uma servente que se identificou como Meiri.
(G.R)