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Município divulgou esta semana o resultado do processo de seleção para escolha da organização que administrará o local

A Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitar venceu o processo de seleção feito pela prefeitura de Araucária para definir a organização que gerenciaria o Hospital Municipal de Araucária, previsto para inaugurar no dia 17 de agosto. O contrato de gestão entre o Município e a entidade deve ser assinado na próxima terça-feira, dia 17.

O secretário de Saúde, Wilson Mendes Ramos, explicou que o contrato a ser firmado na próxima semana tem quase cinqüenta páginas, que estabelecem metas qualitativas e quantitativas que deverão ser cumpridas pela entidade para manutenção do compromisso, que inicialmente será de três anos, podendo ter suas objetivos reavaliados de tempos em tempos.

“A Pró-Saúde será responsável por toda a parte operacional do Hospital, desde a aquisição de insumos até a contratação de pessoal”, explicou, acrescentando que o contrato prevê que a prefeitura repassará a organização pela gestão do hospital uma média de R$ 1,7 milhão por mês. “Esta é a média mensal que será repassada para a OS quando o hospital estiver entrado totalmente em operação.

Nesta fase inicial, devemos repassar uma parcela um pouco maior, em torno de R$ 2 milhões, que será usada para aquisição de estoque de remédios, roupas de cama e banho que serão usados pelos pacientes e outros utensílios”, destacou.

Transparência
Quanto a fiscalização destes recursos, o secretário enfatizou que os repasses serão analisados por um conselho composto por integrantes do Conselho Municipal de Saúde, da Secretaria de Saúde, da própria OS e por uma comissão de funcionários do hospital.

“É bom que deixemos claros que a OS não poderá utilizar este dinheiro como bem entender. Há todo um plano de aplicação e todo o que consumir terá de prestar contas. Além disso, as compras feitas pelo hospital também terão que respeitar os valores de mercado”, afirmou. A prestação de contas do hospital também ficará a disposição do Tribunal de Contas, do Ministério Público, do Poder Legislativo e demais órgãos competentes.

Rede básica
Questionado sobre a possibilidade de que os gastos com o novo hospital pudessem acabar por prejudicar o atendimento básico da rede de saúde pública municipal, Wilson garantiu que não há este risco. “É claro que a manutenção de um hospital do porte do nosso não é nada barata, mas a Secretaria de Saúde fez vários estudos para que se garantisse que a rede básica de saúde não seja prejudicada e hoje não há este risco”, garante.

Trabalhos
Inicialmente, a expectativa da SMSA é abrir as portas da casa de saúde com a clínica médica e a UTI clínica. Num segundo momento, entraram em operação o setor de obstetrícia, a UTI neonatal e pediátrica. Depois será a vez da clínica cirúrgica e por último o pronto socorro. “Todas estas etapas devem ser vencidas até dezembro, quando queremos estar operando a todo vapor”, antecipa o secretário.

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