Em recesso desde 18 de julho, a Câmara de Vereadores retoma suas sessões plenárias na próxima terça-feira, 5 de agosto. Os encontros semanais dos edis acontecem no horário tradicional: às 9h.

Neste retorno das sessões plenárias os vereadores seriam colocados diante de uma chamada pauta bomba. Seria o projeto de lei nº 2.745/2025, que permitiria que o Município regulamentasse por decreto o chamado banco de horas. Muito comum em toda e qualquer empresa privada, o tema não é visto com bons olhos pelos servidores públicos municipais, já que muitos contam com o valor dessas extraordinárias para fechar o orçamento mensal. No entanto, nos últimos dias, o Município acabou optando por solicitar ao Legislativo a devolução do processo para uma reanálise.

A votação desse projeto, caso ele retorne à Câmara ao longo do segundo semestre seria uma boa forma de testar a fidelidade da base de apoio da gestão a temas mais polêmicos. Isto porque, temas assim, tem o potencial de tensionar os vereadores, o funcionalismo municipal e o Poder Executivo. Nesses sete meses de gestão não tivemos propostas que reunissem esses três personagens do jogo político numa mesma cena. Justamente por isso há quem diga que só quando essa outra matéria correlata for a plenário é que o Executivo saberá mesmo é base ou está só se fazendo de situação.

Edição n.º 1476.