Olizandro desiste de fazer reforma administrativa
Caraminholas na cabeça: Olizandro anda muito indeciso com o que fazer com o excesso de secretarias da Prefeitura.

O prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) mudou de ideia de novo. Desistiu de, pelo menos por enquanto, fazer a tal reforma administrativa que anunciou no final do mês de maio. Apesar de ter dito na semana passada que a reestruturação sairia, mas não do tamanho inicialmente pensado, ele optou agora por deixar o projeto em stand by até o final de outubro.

A justificativa para o adiamento dos planos, segundo ele, foi o fato de que se perderia muito tempo na adequação orçamentária pós reforma. “Continuo convicto de que é preciso enxugar a máquina, mas não neste momento e sim mais para o final do ano e para que ela passe a valer a partir de janeiro de 2014”, ponderou. Ele ainda disse que pretende enviar o projeto de lei prevendo essas mudanças à Câmara quase que simultaneamente à discussão do orçamento municipal para o próximo ano, de modo que o texto deste documento já preveja a divisão dos recursos de acordo com a nova estrutura de secretarias.

Inicialmente, a reforma previa a unificação das secretarias de Meio Ambiente e Agricultura e também das pastas de Cultura e Esporte. Do mesmo modo, a Secretaria de Assistência Social absorveria as atribuições da Secretaria de Trabalho e Emprego. Além disso, ele também havia anunciado mudanças nas companhias municipais, com a junção da Codar e Cohab, que passaria a se chamar Codhar (Companhia de Desenvolvimento e Habitação de Araucária). Essa nova estrutura também absorveria as atribuições de apoio ao turismo, que hoje são desempenhadas pela Secretaria de Cultura.

Embora não diga oficialmente, sabe-se que entre as razões que fizeram com que Olizandro pusesse em “banho Maria” a reforma foram algumas pressões recebidas de pessoas ligadas a setores como a cultura e o meio ambiente, que não ficaram satisfeitos com a unificação das secretarias. Esses grupos, aliás, chegaram a realizar abaixo-assinados e encaminhá-los ao peemedebista como forma de protesto.