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Servidores e sindicatos se deslocaram para Brasília para monitorar e barrar o trâmite do PL 257, projeto encaminhado pelo Governo Federal no primeiro semestre de 2016 e que tem como meta congelar a oferta de serviços públicos.

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia agendado, em regime de urgência, a primeira sessão da Casa sob o seu comando para analisar o projeto na segunda-feira (1). A votação foi adiada e deve acontecer nos próximos dias.

O objetivo dos servidores é retirar o projeto da pauta da Câmara dos Deputados. A pressão segue forte. Foi apresentado um projeto substitutivo. Serão apresentadas novas emendas. Os servidores, que não foram ouvidos sobre o projeto em momento algum, têm tido dificuldades para acompanhar as sessões.

“A melhor forma de arrecadar verbas para os estados é a taxação de grandes fortunas, é a auditoria da dívida pública, que rola sobre os juros bancários e não pertence aos trabalhadores. É necessária uma política fiscal que também seja social”, afirma Irene Rodrigues, coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc).

De acordo com a Nota Técnica do Dieese, o projeto de lei impactará diretamente sobre o emprego público, as condições salariais, o processo de negociação coletiva e a aposentadoria dos servidores públicos, com a instituição de regimes de Previdência complementar, elevação da alíquota de contribuição e o congelamento de salários por dois anos num contexto de inflação alta, o que significaria a queda vertiginosa do poder de compra da categoria.

O Sismmar solicita aos professores e os servidores públicos que enviem mensagens aos deputados federais do Paraná e peçam o voto contra o PL 257. No site do Sismmar, você encontra a relação dos parlamentares, com telefone do gabinete em Brasília e o e-mail oficial para encaminhar sua rejeição ao projeto. Participe da mobilização. No facebook ou twitter, compartilhe posts com hashtags contra o#PL257não.

Fonte: Brasil de Fato

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