Pavimentação nos dois trechos deve ficar pronta em três meses
Desde o início de junho quem tenta trafegar pelo prolongamento da rua Heitor Alves Guimarães, no Centro da cidade, encontra a via fechada. O transtorno, porém, é temporário. Isto porque a via foi bloqueada em virtude do início das obras de pavimentação dos dois trechos da estrada que ainda eram de terra.
Aberta no ano passado, o prolongamento da Heitor Alves Guimarães rapidamente se tornou um dos principais meios de ligação entre o Centro e o bairro Tindiquera, principalmente depois da implantação do binário Archelau de Almeida Torres e Miguel Bertolino Pizzatto, que acabou dificultando um pouco o acesso dos moradores de conjuntos como o Tayrá e André Moll à região central.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Obras (SMOP), a pavimentação dos dois trechos da via foi pensada de modo que atenda o binômio qualidade/economicidade, se adequando a realidade financeira atual da Prefeitura. “O prefeito Olizandro determinou que priorizássemos a obra, justamente por conta da importância que a rua tem na ligação entre o centro e a região Sul, mas ressaltou que ela deveria ser executada com qualidade e economia”, explicou o secretário de Obras, Clodoaldo Pinto Junior (PT).
Para pavimentar a rua, a SMOP optou por elaborar o projeto com técnicos da própria secretaria. Do mesmo modo, a execução da obra também ficou a cargo do pessoal da Secretaria de Obras. “Ao invés de licitarmos a obra para uma empreiteira, estamos comprando os materiais diretamente dos fornecedores através de um Registro de Preços que a Prefeitura possui”, informou o secretário. Com isso, os materiais adquiridos para o serviço, como tubos, caixas de drenagem (captação e ligação), grelhas, saibro, pedra brita, emulsão, meio fio, areia e outros aplicados por funcionários do quadro da SMOP e alguns terceirizados. “Também estamos contando com o apoio de outras secretarias para que a obra se torne realidade. Por exemplo, emprestamos da Secretaria de Agricultura uma escavadeira hidráulica para a remoção de uma camada de turfa (uma espécie de barro) da rua”, explicou Clodoaldo.
Ainda conforme a SMOP, a base dos trechos a serem pavimentados está recebendo reforço para suportar o tráfego de veículos. Depois de pronta, a via terá uma capa asfáltica em Concreto Betuminoso Usinado à Frio (CBUF) de cinco centímetros de espessura, além de meio, calçadas em asfalto, sinalização horizontal e vertical, além de iluminação. Estes dois últimos itens estão sendo executados em parceria com a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMUR).
Se não houver imprevistos, a obra deve estar pronta até setembro e custará aos cofres públicos quarenta por cento a menos do que custaria se o asfalto fosse feito por uma empreiteira terceirizada. “Refizemos os cálculos e o custo dos dois trechos da obra ficará em torno de R$ 250 mil”, finalizou o secretário.