Polícia elucida esquartejamento

A equipe de investigação da Polícia Civil esclareceu o assassinato do pedreiro Valdecir da Silva, o Catinga, 40 anos, ocorrido no dia 29. Um dos suspeitos do crime, Anderson Habinoski Soares, o Polaquinho, 18 anos, está preso. Outros dois – Rudinilson Martins, o Rudi, 23, e Joel de Lima Farias, o Buiu, 29 – estão com mandado de prisão expedidos e são procurados pela polícia.

Polícia elucida esquartejamento   Polícia elucida esquartejamento   Polícia elucida esquartejamento
Anderson Habinoski Soares (Polaquinho)           Rudinilson Martins (Rudi)                                  Joel de Lima Farias (Buiu)

De acordo com o titular da Delegacia, Rubens Recalcatti, a averiguação iniciou assim que um pastor de cabras descobriu o corpo da vítima, no dia 9. Ele estava esquartejado dentro de uma mala, encontrada boiando em uma cava, localizada a cerca de 600 metros depois do final da Rua Cactos, na Vila São Francisco.

Assassinato

Catinga cumpria pena por roubo na Colônia Penal Agrícola (CPA) e teria sido autorizado a passar o final de semana em liberdade, saindo na sexta-feira, dia 29. Segundo os investigadores da Delegacia apuraram, o condenado veio para a residência dele, na Rua Amor Perfeito – na mesma Vila onde o corpo foi encontrado.

A casa estaria sob cuidado de um casal amigo dele e Rudi também estaria hospedado lá. A motivação do crime ainda não está clara, mas, conforme o delegado, o hóspede matou e esquartejou Catinga, em um dos quartos da casa. “Ele deu golpes com algum objeto contundente na cabeça dele, acarretando a morte por traumatismo craniano. Depois o cortou em pedaços, pôs algumas partes na mala que Catinga havia trazido da Colônia e ensacou o restante”, detalha Recalcatti.

Ocultação

De acordo com Polaquinho, quando ele e Buiu chegaram à casa, Rudi os obrigou a carregar os pacotes até o areal para jogar na cava. “Ele colocou um sofá para fechar a porta e disse que a gente não ajudasse, ele iria nos matar também”, conta o preso. “Os outros envolvidos continuam na mira da Polícia e logo estarão atrás das grades”, afirma Recalcatti.

Segundo o delegado, funcionários do Instituto de Criminalística estiveram na casa para fazer perícia. “O laudo conclusivo ainda não saiu, mas eles constataram na hora manchas de sangue nas paredes e em objetos do quarto”, explica Recalcatti. A faca utilizada no crime também foi apreendida.