Polícia segue na cola do mandante
Quarteto foi morto por armas que só as forças armadas poderiam usar

A Polícia Civil de Araucária, sob comando do Delegado Amadeu Trevisan, está utilizando toda sua equipe e sua atenção para o caso da chacina que ocorreu às 01h15 de quinta-feira, dia 28, na Rua Pelicano, na invasão do Portelinha, no Jardim Arvoredo. No episódio, Décio Gonçalves de Souza, de 35 anos, Givanildo da Silva, 17 anos, Marcelo Natalino dos Santos, 34 anos, e Marco Vaz Neves, de 34 anos, foram mortos com vários disparos quando saiam, em um veículo Gol, placas BMS-3099, para trabalhar como pedreiros.

Conforme afirmou o Delegado, mais de 50 cápsulas de metralhadora e pistola ponto 40 e 9mm foram encontradas na cena do crime e, conforme informações de testemunhas, de 4 à 6 pessoas distribuídas em um veículo e três motos participaram da execução. “Quando estávamos na cena do crime um de nossos policiais reconheceu Décio, preso recentemente por porte ilegal de arma. Quando ele foi preso ele dedurou Paulo Rogério Morais, conhecido como Carlinhos, por conta de tráfico de droga e rolos na invasão. Logo associamos a situação, pois as informações que temos é que Paulo possui uma metralhadora e uma pistola”, informou o delegado.

Investigação
Diante dos fatos, Paulo Rogério é o principal suspeito de ser o mandante do crime, outra informação é que Décio era para ser a única vítima, mas seus companheiros acabaram sendo mortos também por estarem no local errado, na hora errada. “Tem haver com acerto de ponto de drogas e também porque Paulo via Décio como concorrente na invasão. Paulo se considerava o manda-chuva dalí e Décio não obedecia”, afirmou o delegado. O suspeito está foragido e, conformou informou Haroldo, antes da chacina, já estava com um mandado de prisão expedido por matar, em 2004, Gilson dos Santos.

Na cena do crime, diversos curiosos e familiares desconsolados se aglomeraram, os corpos das vítimas foram recolhidos ao Instituto Médico Legal de Curitiba (IML).