Postos disputam consumidor no preço

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Além da redução no valor, a novidade agora é a venda parcelada no cartão de crédito

Os bons ventos da concorrência de mercado, fator altamente benéfico para o consumidor, parece ter chegado a Araucária. Um exemplo disso é o setor de postos de combustível. Até bem pouco tempo atrás a comunidade tinha uma impressão de que os donos haviam chegado a um “acordo” e deixado os preços iguais. Para o bem do bolso do motorista comum, a situação tem mudado nas últimas semanas.

O preço da gasolina havia estacionado próximo a R$ 2,49 enquanto em Curitiba tinha posto vendendo o produto a R$ 2,09. Na sexta-feira, dia 28 de junho, o Posto Fialla acendeu o estopim de uma boa mexida no mercado local. Baixou o preço da gasolina comum para R$ 2,17. A mudança obrigou a concorrência a se mexer.

Na tarde de ontem, O Popular realizou uma pesquisa com a maioria dos postos de Araucária (confira tabela nesta página) e a diferença entre o menor e o mais caro ainda é de cerca de 10%. Outra situação que o consumidor pode constatar é que houve um inversão. Na tarde de ontem havia postos na capital vendendo gasolina a R$ 2,39. A concorrência entre os estabelecimentos está ficando mais expressiva e promoções já começam a aparecer com mais freqüência.

Em condições
A novidade mais recente é a venda de combustível parcelada no cartão de crédito. O uso do cartão para o vencimento da fatura é comum. Porém, a prática de parcelar é que é a novidade. Veja matéria abaixo.

De qualquer forma, e em meio a tantos preços e promoções diferentes, a orientação dos especialistas é sempre a mesma. Consulte e faça contas antes de decidir onde encher o tanque. E faça isso rápido, pois ninguém sabe quanto tempo pode durar essa baixa nos preços.

Operadoras não queriam autorizar
O primeiro a utilizar o sistema de pagamento de combustível parcelado no cartão de crédito foi o Auto Posto Cristal, do empresário Hissan Hussein Dehaini. Ele conta que teve bastante dificuldade junto às operadoras que não queriam concordar com a prática. “Não entendi muito bem o motivo deles (as operadoras) não concordarem, pois o consumidor vai pagar em três vezes e eu só vou receber nestas datas”, explicou, observando que conseguiu a autorização há cerca de dez dias.

Segundo ele, pelo Master pode ser em três vezes e a Visa só concordou em duas parcelas. “Para fazer essa venda, considerando nosso movimento, vou ter que bancar cerca de R$ 500 mil até começar a receber as primeiras parcelas”, disse Hissan. “Duvido que a prática vire moda, pois exige um grande investimento e a necessidade de ter dinheiro em caixa”, observou. É bom lembrar ao consumidor que a facilidade tem um preço. Hissan explica que nesta modalidade o preço da gasolina é de R$ 2,499 do álcool fica em R$ 1,499.

Compartilhar
PUBLICIDADE