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Um grupo de moradores do Jardim Ipês, no Bairro Chapada, invadiu um terreno da região, no domingo, dia 4. De acordo com a Guarda Municipal, uma parte da área é propriedade particular e outra pertence à Prefeitura do Município, mesmo assim, populares estavam demarcando o local.

Na tarde do mesmo dia, uma equipe de guardas, com apoio de integrantes das Polícias Civil e Militar, fez a reintegração de posse total do terreno. “Muitos dos invasores não têm residência própria e estão em busca dela, mas alguns chegaram de outras regiões para se aproveitar da situação.

Nós orientamos para que os reais moradores do Jardim organizassem uma comissão de cinco pessoas para encaminharem as negociações”, conta o diretor da Guarda, Adair Milani.

Negociação
Através da política pacifista da GM, os invasores concordaram em deixar a área e ficou marcada uma reunião com o presidente da Cohabitar para tentar resolver a situação deles no próximo dia 10, às 10h.

Contudo, alguns baderneiros começaram a fazer arruaças na praça próxima ao terreno e precisaram ser contidos à força. “Eles foram dispersados, os que reagiram foram detidos e entregues na Delegacia de Polícia Civil”, contam policiais militares da 2ª Cia. do 17º Batalhão que ajudaram na operação.

Conforme o titular da DP, Rubens Recalcatti, seis pessoas envolvidas na desordem foram autuadas em Termo Circunstanciado. Em meio à confusão, o vidro de uma viatura da Polícia Civil foi quebrado ao ser atingido por uma pedrada. “Não foi possível identificar quem atirou a pedra e por isso ninguém foi preso”, fala o delegado.

Insistência
Quando a situação parecia ter sido parcialmente resolvida, no dia seguinte, populares voltaram a ocupar a área. A Guarda Municipal novamente negociou e retirou os invasores.

“Enquanto eles insistirem em se apropriar de um espaço público municipal, seremos obrigados a retirá-los. Se for necessário, vamos deixar uma equipe vigiando o local. Vamos agir conforme a lei, principalmente, porque sob o terreno passa o duto Brasil-Bolívia e escavações no local trazem riscos de acidentes”, explica Milani.

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