SIFAR finalmente consegue ser atendido pela administração durante a paralisação de repúdio

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Na última quarta-feira (19) o SIFAR, SISMMAR, servidores públicos do quadro geral e do magistério reuniram-se em frente à Prefeitura Municipal de Araucária para reivindicar direitos e condições de trabalho. Durante a tarde, o SIFAR e alguns servidores subiram ao quarto andar para uma audiência com representantes do Prefeito Olizandro e debateram questões de assédio moral, condições de trabalho e marcaram outra reunião para finalizar a discussão da Data-Base 2014.

A paralisação de repúdio teve início às 13h, como deliberado em Assembleia na última semana. A partir deste horário, os funcionários públicos se aglomeraram em frente à PMA, onde contaram com o apoio da população que se manifestou de diversas formas, até mesmo em seus veículos.

Às 15h, o SIFAR e uma comissão de negociação, composta por servidores da Secretaria de Obras Públicas, Saúde e Educação dirigiram-se ao quarto andar. Apesar de o horário ter sido agendado, assessores do prefeito, que receberam o sindicato e os funcionários públicos, atrasaram a reunião, que teve início uma hora após o combinado.

No encontro, estavam presentes o Secretário de Governo João Caetano de Oliveira, o Secretário de Gestão de Pessoas (SMGP) Rodrigo Lichtenfels, o advogado representando a Procuradoria Glaucio Galize e o vereador Paulo Horácio. Vilmar Barão, presidente do SIFAR, e Maria Luiza Souza, diretora representante do sindicato, comentaram na discussão que a pauta Data-Base deste ano foi organizada em conjunto com servidores e aprovada em Assembleia.

Vilmar e Maria Luiza ressaltaram também que desde o início do ano estavam tentando agendar um horário para conversar com o Prefeito, até mesmo por meio oficial com protocolos, porém, desde então, não haviam recebido nenhuma resposta. “Este nosso ato de repúdio é para que as coisas não cheguem ao extremo, já que vocês não nos atendiam”, afirmou Maria Luiza. O sindicato deixou claro que não vai medir esforços para lutar em benefício dos servidores e da população e que a administração não pode alegar futuramente que não sabia das reivindicações na Data-Base.

Na reunião, o SIFAR tratou de casos concretos, levantando situações específicas de assédio moral. Frente a isso, a administração comprometeu-se em averiguar tais casos. “Se existiu, deverá ser punido”, afirmou João Caetano sobre os atos de perseguição debatidos. O sindicato também tratou sobre o assunto das atendentes infantis, falta de vagas nos CMEIs, condições de trabalho, exonerações e contratações. Maria Luiza destacou que o servidor que está na base é quem sofre diariamente e ressaltou que o atendimento e o diálogo com a administração são práticas difíceis.
João Caetano então salientou que, em tese, os problemas dos servidores devem ser discutidos na SMGP e que seria improdutivo agendar reuniões no gabinete toda vez que ocorressem situações embaraçosas. Porém, como todo funcionário sabe na prática esse discurso não é realidade.

Os assessores do Prefeito propuseram a criação de um canal aberto e constante de comunicação entre servidor e administração. Eles também indicaram um prazo para próxima reunião sobre a Data-Base 2014, que deverá acontecer até o dia 05 de abril. O servidor Jair Zanin, que fez parte da comissão de negociação, finalizou o assunto dizendo que esta pauta deve ser discutida o quanto antes, pois a população não pode perecer.
 

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