Na tarde ensolarada de domingo, 05, os capoeiristas da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) se reuniram no Parque Cachoeira para uma grande roda de capoeira. Mais de 80 alunos do esporte, unidos a amigos, e familiares, encheram o Parque, e praticaram e prestigiaram a roda.
O objetivo do encontro é divulgar a arte marcial brasileira, desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena. “Queremos mostrar às pessoas que a capoeira é um jogo e que está associada ao bem, e não à violência. Aproveitamos para apresentar nosso trabalho à população e esclarecer dúvidas sobre a prática da capoeira”, explicou o professor da SMEL, Marcelo Isaias Sampaio, mais conhecido como Canarinho. O objetivo, segundo ele, foi alcançado. “As pessoas se emocionaram e vibraram muito a cada movimento. Aplausos eram ouvidos a cada salto ou acrobacia”, contou.
A capoeira mistura dança e luta, com a apresentação de movimentos gingados. O que diferencia a capoeira das outras artes marciais é a formação das rodas para acompanhar a luta e a música. Os instrumentos musicais, os cânticos e as palmas dão o ritmo do jogo. “O estilo da capoeira depende desses elementos, mas, principalmente, do estado de espírito dos participantes e do respeito entre eles. O nosso mundo está cheio de violência, e a capoeira já sofreu muito no passado com isso. Hoje, os capoeiristas almejam desfazer essa visão e projetar um futuro melhor por meio da capoeira, principalmente para as nossas crianças e jovens. É uma forma diferente de lutar pelo ideal de um mundo melhor e de proporcionar emoção através da expressão corporal”, completou Canarinho.
