Pichar monumentos e muros, quebrar bancos e brinquedos de praças ou quebrar telefones públicos são crimes. O conserto sai do bolso da população, que é a maior prejudicada com este tipo de vandalismo.
Em Araucária há muitos exemplos dessa falta de educação. Basta andar pelas ruas e perceber telefones públicos depredados, muros pichados, floreiras sendo usadas como lixeiras e outras situações.
“Tudo vira alvo de quem não tem respeito pela cidade onde vive. Os prédios, os orelhões, as placas de sinalização. Isso é coisa de quem não tem o que fazer, não tem educação, nem formação moral dentro de casa”, lamenta uma moradora.
“São cenas que entristecem quem gosta da cidade, que merece ser tratada com mais amor”, diz um araucariense. Ela acrescenta que todas as vezes que precisou usar um telefone público teve que fazer várias tentativas até encontrar um que funcionasse. 

Foto: Victor Amaral

Vandalismo destrói patrimônio público
Orelhões são alvos preferidos dos vândalos

Ocorrências
A Guarda Municipal de Araucária diz que entre janeiro deste ano até a presente data foram registrados nove atos de vandalismo envolvendo próprios municipais, isso sem contar os telefones públicos, cujas depredações são registradas pela operadora responsável por estes equipamentos, a OI.
Segundo a GM, as estatísticas mostram apenas os casos registrados em boletins de ocorrência, mas o número deve ser bem maior. A corporação pede ainda a colaboração da população para denunciar casos de vandalismo pelos fones 153 (Guarda Municipal) ou, no caso dos orelhões, ligar para a OI no 0800-0318031.