Vans escolares cobram uma posição do sindicato
As reuniões aconteceram no pátio da empresa de um dos integrantes do grupo de empresários, nos dias 23 de fevereiro e 2 de março

Um grupo de cerca de 80 empresários do transporte escolar de Araucária está se mobilizando para melhorar a qualidade no atendimento deste serviço no município. Para isso o grupo, que é o mesmo que há tempos tentou fundar uma associação de vans, pretende montar um sindicato para atuar na luta e na defesa dos direitos da categoria e também tornar a classe mais forte.

“Nós queremos um sindicato que consiga deixar a classe mais unida e conhecida na cidade, que busque benefícios e possa fazer com que todos seus filiados possam atuar dentro das exigências da legislação vigente”, comentou Nei Franceschi. Da mesma forma, Roseli Ferreira comentou que a força das vans depende da união da categoria e de um sindicato que as represente.

Para que isso ocorra, os empresários do transporte escolar já fizeram duas reuniões, nas quais convocaram Maria Lopata de Lima que, segundo eles, comanda um sindicato que já existe na cidade e está desativado. “Nós queremos saber quando este sindicato foi fundado, se ele está legalizado e o que ele tem feito pela categoria para que novas empresas possam ser filiadas. Infelizmente, a presidente não compareceu às reuniões e ficamos sem repostas”, comentou Nei. As reuniões ocorreram nos dias 23 de fevereiro e 2 de março, na empresa de um dos empresários do grupo.

Agora todos os empresários, em conjunto, vão elaborar e assinar uma carta convite e registrar em cartório para pedir explicações para a presidente do sindicato e convocá-la a participar de uma nova reunião, que deverá ocorrer no próximo dia 16 de março.

A reportagem do Jornal O Popular entrou em contato com Maria Lopata de Lima, que afirmou não ter comparecido às reuniões porque não foram convocadas pelo sindicato. “Não compareci porque sou presidente do sindicato e não fui eu que convoquei as reuniões, e sim pessoas que não tem mais o que fazer. Marquei uma reunião pro dia 16 de março, e o que posso adiantar é que se o sindicato está parado é por falta de união da classe”, pontuou, acrescentando que pegou o sindicato parado, quando ninguém mais quis ficar no comando, e que agora pretende reativá-lo.