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Na última segunda-feira (29) foi realizado o ato em memória ao Massacre dos Professores do Paraná, em Curitiba. Cerca de 7 mil pessoas foram às ruas da capital paranaense para reforçar que, quatro anos depois, o derramamento de sangue provocado pela polícia de Beto Richa não será perdoado e muito menos esquecido.

A direção do SISMMAR esteve presente no ato em solidariedade às vítimas do massacre orquestrado por Richa, mas também para lembrar que naquele 29 de abril de 2015, além de atirar bombas de efeito moral, balas de borracha e gás lacrimogêneo nos servidores do Estado, o governo estadual tirou dinheiro do fundo dos trabalhadores.

O Fundo de Previdência é dos trabalhadores e continuará sendo. Portanto, enquanto entidade sindical do Magistério de Araucária, o SISMMAR deixa o recado: que ninguém, nenhum político, nem hoje e nem nunca, ameace tirar o dinheiro que pertence à classe trabalhadora, pois conhecemos os nossos direitos e não vamos ficar calados diante de qualquer ataque!

O dia 29 de abril é um dia que “nunca terminou” para os professores do Paraná. Quatro anos depois, os servidores estaduais sofrem com 3 anos de salário congelado, enquanto em Araucária, os servidores municipais da Docência I, por exemplo, estão há 6 anos com salário congelado e sem avanços na carreira.

A política de Ratinho Júnior é a continuidade da política vergonhosa de Richa, que consiste exclusivamente na retirada de direitos dos trabalhadores. Além de não contar com avanços na carreira, os professores ainda precisam lutar para que nenhum dos direitos conquistados com muito suor seja retirado em ‘pacotaços’ de maldade do governo.

Em Curitiba, além de prestar solidariedade às vítimas do Massacre de 29 de abril, os servidores também engrossaram o ato para mostrar que os trabalhadores não aceitam a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro, reivindicar o cumprimento da Lei de Hora-Atividade e destacar a campanha unificada para a Data-Base de 2019, entre outras pautas.

No que se refere a Araucária, as mesas de negociações para a Data-Base entre sindicatos e governo municipal começarão em breve. Portanto, neste momento e principalmente devido à atual conjuntura política, o SISMMAR reforça a importância da união da classe trabalhadora, pois somente organizados vamos ter força para fazer valer os nossos direitos.

Bolsonaro, Ratinho Júnior e Hissam estão alinhados em relação à política de retirada de direitos. Portanto, não há caminho que não aponte para a resistência. Que o sangue dos professores do Paraná não tenha sido derramado em vão!

LUTAR SEMPRE,
ESQUECER JAMAIS!
FIRMES!

Publicado na edição 1161 – 02/05/2019

29 DE ABRIL: o dia que não terminou para os professores do Paraná!

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