Quem passa hoje pela Rua Capivari, em meio ao seu trânsito intenso, costuma não se dar conta de que a via é uma das protagonistas do processo de crescimento de Araucária. Considerada um importante eixo comercial da cidade, a Capivari, após muitos anos de reivindicações, foi contemplada recentemente com obras de revitalização e também acaba de ganhar uma nova iluminação. Com essas benfeitorias, de modo genérico, podemos dizer que atualmente a Capivari é a 25 de Março do Jardim Bela Vista, pois é considerada a principal rua comercial da região.
Valeu a pena esperar, porque com a revitalização e a nova iluminação a Capivari ficou mais imponente. Segundo a Secretaria de Urbanismo, os serviços acabaram antes do prazo final estipulado em contrato, dia 02/08. No entanto, podem ser necessários alguns ajustes pós-obra que porventura venham a ser detectados durante a fiscalização.
Ao todo foram instaladas 40 lâmpadas de LED de 180w cada, sendo 1 lâmpada por poste, em toda extensão da Rua Capivari, desde a Av. Archelau de Almeida Torres até a Rua Imbaú. O valor final da obra foi de R$ 164.999,96, custeado totalmente com recursos da COSIP – Contribuição da Iluminação Pública.
Serviço à parte
Ainda de acordo com a SMUR, a iluminação não fez parte do pacote das obras de revitalização, embora os serviços tenham sido complementares e executados de forma sincronizada. “Os estudos para implantação da nova iluminação começaram no final de 2022 quando as obras da Capivari já estavam bem adiantadas e optou-se por não solicitar um aditivo junto à Secretaria Municipal de Obras”, explicou a Prefeitura.
A SMUR ressalta que no projeto de iluminação foram dimensionados postes com uma estrutura maior para poder suportar as tensões dos cabos, dispostos de forma aérea. Os postes são de dimensões iguais aos que existem sobre o viaduto da rodovia na entrada da cidade e também dos postes que ficam na ponte da Rua Paulo Alves Pinto (entre a Rua Maria de Lourdes Grabowski Kampa e Avenida Beira Rio). “Estes postes tem uma estrutura maior, o que reflete diretamente no preço, porém não se tem o custo de escavação e danos ao calçamento existente”, assegurou a SMUR.
Edição n. 1372