Chrystopher Tavares Nassif Langner, um dos acusados de matar o segurança José Edilson Motelewski, vai sentar no banco dos réus nesta quinta-feira (23/05) e ser julgado pelo Tribunal do Júri de Araucária.
O crime pelo qual ele é acusado foi praticado no dia 09 de julho de 2017, e junto estava outro acusado Paulo Henrique Dártico Rodrigues, que foi assassinado no decorrer do processo e teve extinta sua punibilidade.
Naquele dia, a vítima fazia a segurança de um evento em uma chácara localizada na Rua Alberto Bubniak, no bairro Capela Velha. Segundo conta na denúncia do Ministério Público, a dupla, utilizando uma arma de fogo, se aproximou de José Edilson, e disparou vários tiros contra ele. Ainda conforme a denúncia, enquanto Paulo segurava o braço da vítima, Chrystopher efetuava os disparos.
As investigações apuraram que o crime foi cometido por motivo fútil, uma vez que a dupla ceifou a vida da vítima porque esta se recusou a deixá-los entrar no evento por um preço abaixo do que estava sendo cobrado.
O acusado Chrystopher Tavares Nassif Langner já estava preso, ele já foi condenado por um outro crime, ocorrido no dia 30 de julho de 2018. O júri, realizado no dia 11 de março de 2021, o considerou culpado pelos assassinatos de Renan Alves de Oliveira e Daymon Eduardo Lima de Souza, pela tentativa de homicídio contra Luciana Pereira de Lima de Souza, mãe de Daymon e por receptação de veículos roubados.
Além deles, também foi condenado naquele júri e pelo mesmo crime Aleksandro, mais conhecido como “Paragayo”, que pegou 78 anos, 5 meses e 8 dias de reclusão. Crhrystopher, conhecido por “Kizo”, pegou 53 anos e 4 meses, ambos em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. Um terceiro envolvido nos crimes, Kalahan James Lhano Simões, morreu no dia dos fatos, durante uma troca de tiros com a polícia.
