Funcionários que trabalham no Hospital Municipal de Araucária (HMA) estão revoltados com a organização social que administra o local. Isto porque, segundo eles, até o momento não houve o pagamento do dissídio da categoria referente aos anos 2023/2024 e 2024/2026 a todos os colaboradores.
Como se sabe, o HMA é administrado pela Beneficência Hospitalar de Cesário Lange (BHCL), organização social que venceu o processo seletivo promovido pela Prefeitura no primeiro semestre. Eles recebem dos cofres públicos algo em torno de R$ 6 milhões por mês para manter o hospital. Inclusive, o valor referente ao reajuste dos funcionários do local já teria sido aditado ao contrato original. Mesmo assim, porém, até o momento os profissionais de enfermagem não teriam visto a cor do dinheiro.
Pelo que apurou esta Coluna, inicialmente a BHCL havia dito aos funcionários que a diferença do dissídio seria paga na terça-feira (29). O acordo não foi cumprido. Depois passou para quarta-feira (30), mas até o fechamento desta edição havia quem não tivesse recebido ainda. Há relatos também daqueles que receberam que o valor depositado não seria o correto.
Outro problema identificado foi o de que haveria uma diferença a ser recebida pelos funcionários que já trabalhavam no HMA antes de maio, já que eles tiveram o contrato de trabalho sub-rogados da antiga gestora do Hospital para essa. Esse acumulado também não teria sido pago pela BHCL.
Edição n.º 1439.