As últimas semanas foram intensas para quem vivencia o cenário noticioso araucariense. O que não faltou foram histórias ruins de serem contadas. Infelizmente, no entanto, todas elas precisam ser publicadas.

E para um veículo como O Popular o contar não é simplesmente compartilhar a notícia como nos chegou, numa espécie de telefone sem fio em que o último a ler e ouvir acaba entendendo pouco ou nada do que realmente aconteceu.

Embora tenhamos vencido apenas dois terços do mês de julho, já temos o registro de dois motoqueiros mortos em acidentes de trânsito, um no Campina da Barra e outro no Iguaçu. Temos ainda o caso absurdo da Escolinha da Tortura, que jogou na cara da comunidade araucariense as várias violações de direitos que sofriam crianças enquanto eram deixadas aos cuidados de falsos educadores, que agora entendemos ser torturadores.

E, como último episódio (até aqui) deste julho tivemos o caso de uma ordem judicial sendo cumprida em plena sede da Guarda Municipal de Araucária num domingo. A investigação apura a existência de crime contra a dignidade sexual, que teria sido praticado por um guarda municipal contra uma subordinada também guarda municipal.

Em todos esses episódios buscamos fazer o jornalismo que a sociedade araucariense espera. E esse jornalismo procura ouvir os dois lados, procura dar nome aos acusados, principalmente quando estamos falando de acusações que envolvam pessoas públicas, sejam elas detentoras ou não de cargos públicos.

E essa busca pela apuração dos fatos no campo jornalístico não é uma caça às bruxas como alguns querem fazer crer. É, na verdade, a roda gigante da vida em movimento. Simples assim!

O Popular seguirá acompanhando todas essas situações e, dentro de suas possibilidades jornalísticas, publicizará os desdobramentos de cada um dos casos e torcerá sempre para que seja feita a Justiça!

Edição n.º 1474.