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A araucariense Eliane Sanches Gibim, que atua como voluntária na ONG Bicho Não é Lixo, fez um agradecimento público ao Centro de Controle de Zoonoses – CCZ, pelos trabalhos prestados ao município e a ONG durante o ano de 2012 até a presente data. “Como cidadã e eleitora araucariense, gostaria de fazer um pedido à Prefeitura Municipal de Araucária para que ofereça melhores condições de trabalho ao CCZ, pois tenho acompanhado de perto as péssimas condições que os funcionários enfrentam para poder trabalhar”, disse.

Eliane também destacou o trabalho do Centro de contribuir com as castrações de animais de rua e com a triagem das pessoas de baixa renda feitas pela ONG Bicho não é Lixo. “No decorrer de 2012, através desta triagem, vários cães de proprietários de baixa renda e cães de rua, totalizando cerca de 500 animais, foram castrados através do CCZ. Neste ano, o trabalho do Centro tem sido árduo, com o projeto PrevenCão, chipagem e vacinação antirrábica, além das feiras de adoção. Por isso, meus sinceros agradecimentos à Secretaria de Saúde, aos veterinários do CCZ, e aos funcionários, e parabéns pelo desempenho de todos”, finalizou.

Elogios X reclamações

CCZ recebe elogios por trabalhos prestados
A cachorrinha precisa de um lar

Enquanto algumas pessoas elogiam os trabalhos do CCZ, outras continuam reclamando da atuação do órgão. É o caso da Jovina, moradora do Jardim Planalto, bairro Costeira. Ela conta que acionou o Centro para socorrer uma cachorrinha de rua que foi abandonada dentro de um saco plástico ainda com vida, em um terreno no final da Rua José Czarnik, no Jardim Planalto, e não teve ajuda.

“A cachorrinha foi deixada lá há cerca de três meses, num estado que dava dó, muito magra, sem forças, pensei que ela não resistiria, mas com a ajuda de algumas pessoas consegui comprar remédios e ração e hoje ela está bem melhor, só que precisa de um dono. Não tenho como ficar com ela, por isso liguei para o CCZ, mas eles chegaram a dizer que eu mesma abandonei a cadelinha lá, vê se pode”, indignou-se Jovina.

Ela conta que o animalzinho ficou com problemas mentais devido ao sofrimento que passou e não tem condições de ficar na rua sozinha. “Cansei de recolher cães de rua e doar, mas ninguém dá valor ao trabalho da gente, e quando precisamos de ajuda, todos viram as costas”, reclama Jovina, que diz ainda ter levado o problema à Ouvidoria do município, que pediu provas para tomar providências.

Jovina também solicitou ajuda da ONG Bicho Não é Lixo, que teria alegado que a própria população é que tem que cuidar da cachorrinha. “O jeito é contar com a ajuda de alguma pessoa que goste de animais e se disponha a adotar a cadelinha”, falou.

Sobre a questão, a Prefeitura reiterou que a atribuição do Centro de Controle de Zooneses (CCZ) é prevenir e controlar zoonoses, que são doenças que podem ser transmitidas aos humanos pelos animais, e não abrigar animais em situação de abandono. A Prefeitura tem realizado campanhas de conscientização, castração e microchipagem, sempre orientando os donos a cuidarem bem e não abandonarem os seus animais de estimação.

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