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Passava um pouco das 20h desta quinta-feira, 19 de setembro, quando uma chuva de tiros acabou com o sossego que tomava conta da rua Pomba, no jardim Industrial. Segundo populares, os tiros, que deixaram três mortos, partiram das armas de quatro pessoas que chegaram ao local num golzinho vermelho rebaixado.

Segundo apurou nossa reportagem, duas das vítimas, Alex de Souza Januário, 20 anos, conhecido como Guma, e outro rapaz, aparentemente da mesma idade, mas cuja identificação ainda não era conhecida até às 21h30 de ontem, conversavam em frente a um boteco, que estava fechado. Um pouco depois, entrou no bate-papo, Joelson Dias Bueno, 21 anos, o Nenê. A conversa parecia tranquila quando, de repente, se aproximou do trio um automóvel Gol com quatro pessoas dentro. “Eles desceram, cada um com uma arma e começaram a atirar sem parar”, contou um morador da região.

Os tiros atingiram os três rapazes que conversavam em frente ao boteco. Nenê ainda tentou fugir, mas não foi longe. Assim que efetuaram os disparos, o quarteto matador fugiu num veículo modelo Peugeot, que eles roubaram ali mesmo. Poucos minutos após os tiros, uma viatura do SIATE chegou ao local. Duas das vítimas ainda estavam com vida, mas não resistiram aos ferimentos e morreram em seguida. Com as vítimas todas mortas, a Policia Militar isolou a cena do crime e iniciou as primeiras buscas aos assassinos.
Mais carros

Ainda conforme apurou nossa reportagem, os assassinos foram com o Peugeot até um supermercado da região do jardim Industrial. Lá, abandonaram o veículo e roubaram um Astra, de cor vermelha. Eles então se deslocaram até a Rodovia do Xisto, onde dispensaram o automóvel e possivelmente pegaram um ônibus com sentido à Lapa.
Não era o alvo

Logo após o crime, um amontoado de pessoas cercou a cena do crime. Rapidamente, eles identificaram duas das vítimas. Uma delas, Nenê, era conhecido na vila como uma pessoa tranquila. Os moradores não tinham conhecimento de que ele era envolvido com ilicitudes e acreditam que ele morreu porque estava no lugar errado, na hora errada.
  

Chuva de balas mata 3 no Industrial