A 1ª Parada LGBTI+, que acontece no próximo domingo, 21 de setembro, a partir das 14h, na Praça da Bíblia, contará com várias atrações artísticas. O evento é uma iniciativa dos participantes do comitê intersetorial LGBT+ de Araucária, da roda de conversas LGBT+ Sul, da Associação Juventude Araucariense (AJA), do SIFAR e do Instituto Negras Aroeiras.

Yapeti MC, 18 anos, será uma das atrações. Ele é um homem trans preto, natural de Curitiba e atualmente morador de Araucária. Yapeti é cantor de rap, poeta marginal, organizador do Slam Tingüi-cuera, produtor cultural, organizador da 1ª Parada LGBT+ de Araucária e multi instrumentista. Ele traz em suas canções muitos sentimentos e sua revolta com a desigualdade social.

AlquiMística é a banda fundada por Samia Bueno que apresentará músicas autorais com muito Axé N’ Roll. Num mix de ritmos e mensagens astrais, o grupo energético traz seus encantos para balançar todas as cores e te conectar com a Nova Era.

Myleneog iniciou sua carreira em 2023, após uma oficina de discotecagem e elaboração de repertório. Desde então, vem consolidando sua pesquisa musical voltada aos ritmos
afro-brasileiros, buscando resgatar e ressignificar sons que marcaram sua vivência, sobretudo a música periférica de Curitiba. Myleneog também estará na Parada LGBT+.

O multiartista agênero e autista de 19 anos, Ocuor, é presença confirmada no evento. Ele traz pautas que envolvem a dificuldade cognitiva e emocional de suas atuais divergências, e busca por meio da licenciatura, conscientizar a todos que a educação é o único meio de mudar a sociedade.

O artista KHali Harpya vem movimentando Curitiba através do Vogue, criando histórias, conexões e afeto.

Nova integrante da grande House of Harpya, reconhecida pela diversidade em corpos pretos e seu legado na região sul e nacional, KHali vai mostrar todo seu talento na Parada.

Só Erick Mesmo, artista visual com mais de 20 anos de caminhada, cursou Artes Visuais na UNESP em Bauru/SP, e hoje é agente cultural na cidade de Araucária. Dá aulas de desenho no Serviço de Convivência da Assistência social. Sempre utilizou a arte como meio de expressão. Os desenhos que serão expostos no dia do evento mostrarão a transformação e corpo, tema que dialoga não apenas com a sua transsexualidade, mas fala um pouco sobre sua deficiência física e a importância de se apoderar da nossa realidade, transformando-a em potência ao invés de tragédia.

Geeh Amber vai trazer a alma do rock alternativo para o palco da Parada LGBT+ em um show intimista de voz e violão. Com um repertório que reflete sua jornada, Geeh apresenta músicas autorais que são verdadeiros hinos de amor e coragem.

Preta do Morro é outra artista preta e não binária que traz seu verbo para provocar a heteronormatividade e branquitude. Diretamente da baixada santista para esquentar o clima da 1ª Parada LGBT+.

Edição n.º 1483.