A Prefeitura de Araucária e a Copel alertam a comunidade para o risco de choque elétrico em decorrência do contato de pipas com a rede elétrica, situação que pode levar à morte. A atenção deve ser redobrada com as crianças. Pipas enroscando em cabos elétricos também podem gerar desligamento da energia na região. O local ideal para soltar pipas é em campo aberto, evitando o ambiente com trânsito de veículos e a altura de lajes, por exemplo, e, no caso de crianças, é prudente ter sempre um adulto responsável por perto.

Segundo a Copel, três situações recentes envolvendo pipas resultaram em problemas na rede elétrica e deixaram um total de 901 unidades consumidoras sem energia. Em 23 de julho, 140 imóveis ficaram sem energia no bairro Campina da Barra. No dia 21, foram 313 unidades no Centro da cidade, e em 18 de julho, por duas vezes, 448 unidades do Boqueirão tiveram queda de energia por causa dos materiais enroscados em cabos.

A Copel ressalta ainda que “sob nenhuma hipótese deve-se tentar resgatar uma pipa enroscada na rede”, e que o cliente pode ligar para 0800-51-00-116 e selecionar a opção número 1 em casos de “situação de risco à vida ou acidente com a rede elétrica”.

CEROL, TAMBÉM NÃO!

Ainda sobre as pipas, vale lembrar que o uso de cerol é proibido pela lei 20.264/20, do Estado do Paraná, que diz o seguinte: “a posse, o uso, a fabricação, a comercialização e o transporte da mistura de cola e vidro, popularmente conhecida como ‘cerol’ ou ‘linha chilena’, bem como de qualquer outro produto que atribua efeito cortante aos fios utilizados na prática de empinar pipa são proibidos”.

O uso desses materiais pode levar à morte de terceiros. Entre as vítimas mais frequentes estão motociclistas, ciclistas e pedestres. A lei estadual prevê multa e destaca que, além desta, pode haver outras sanções, como as previstas na legislação penal.

A lei estadual lembra também da responsabilidade do adulto quando a ocorrência envolve crianças e adolescentes: “os casos em que o infrator for menor de idade, os responsáveis legais responderão pelo ato praticado”, diz a norma. Para denúncias sobre essa prática proibida, o morador pode entrar em contato com a Guarda Municipal pelo telefone 153 ou (41) 3614-1798.

Edição n.º 1476.