Investigações tentam identificar envolvimento do crime com carro roubado
Equipe da Guarda Municipal foi acionada no sábado, 16, perto das 17h, para comparecer ao bairro São Miguel, na Rua Centenário, onde pescadores localizaram o corpo de um homem em óbito. Ao chegar ao local, a equipe constatou o fato e acionou órgãos responsáveis pelas providências. A vítima, ferida com 12 facadas, possuía duas tatuagens.
De acordo com o investigador Damaceno, junto ao corpo foram encontrados um celular, e, no dia seguinte, a GM localizou uma carteira de identidade e uma CNH fria que ajudaram na identificação oficial do corpo como de Adalto Aparecido Lourenço. “Os dois documentos estavam com a mesma foto, o que, de cara, indica que se tratava de documentação fria em nome de Alessandro Ferreira Dias. Após investigação identificamos que o corpo era de Adalto; falta a família fazer o reconhecimento”. Conforme afirma, a vítima era fugitiva da colônia penal onde estava presa por roubo de carro: “A fuga foi realizada no dia 17 de março”, confirma.
Investigação
Na mesma da- ta, perto das 12h, populares acionaram a polícia para verificar um veículo Pálio branco, abandonado perto do local em que o corpo foi encontrado. O veículo foi recolhido para delegacia, onde foi identificado como um carro roubado de uma mulher que mora no bairro Pinheirinho, em Curitiba.
O investigador contou que a dona do veículo afirmou que na quinta-feira, 14, emprestou seu carro para um conhecido, apelidado de “Nego”, que afirmou que precisava do veículo para levar a filha ao hospital. “Depois ele disse para ela que haviam roubado o carro, mas passou a informação que o veículo estava perto do Portal de Araucária, o que deixou a história bem esquisita; como ele sabia onde estava o carro se este foi roubado?” indaga. A dona do veículo foi procurar “Nego”, mas não o encontrou mais. Damaceno afirma que as investigações estão sendo realizadas para levantar possível envolvimento entre o carro abandonado, o crime e a participação de “Nego” na história.
Laís Dlugosz