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Edilson Bueno: Feliz 2024, CIAR!

“…Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”

É um trecho da música “Caminhando”, de Geraldo Vandré, que resume bem as atitudes de pessoas de mentalidade pratica que se formam na escola da vida.

Pessoas assim despertam curiosidades por onde passam, pois agem completamente diferente dos demais, não importando se é o Hissam em Araucária ou o Lula no Brasil, eles revolucionam tudo que tocam, estão além de ranzisses ideológicas.

O Lula por exemplo, na abertura da reunião do BRICS, em 13/04/2023 em Xangai, questionou em discurso o motivo da utilização do dólar como única moeda do comércio mundial. “Por que todos os países são obrigados a fazer comércio em dólar?”. “Por que não podemos fazer nosso comércio na nossa moeda?”. “Quem é que decidiu que era o dólar a moeda, depois que desapareceu o ouro como padrão?”. “Por que não foi o iene, não foi o real, não foi o peso?”. “Por que nossas moedas eram fracas, e não tinham valor em outros países?”. “Então levaremos em conta a necessidade de que precisamos ter uma moeda que transforme nossos países independentes do dólar”. “Então mudamos essa regra”, disse Lula defendendo o protagonismo dos emergentes, exaltando a redefinição do tabuleiro global, com a redução das desigualdades, da fome e dos efeitos das mudanças climáticas. Criticou frontalmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), e sem meias palavras, questionou o uso do dólar como moeda do comércio mundial.

“Acho que o século 21 mexe com a nossa cabeça, e pode nos ajudar, quem sabe, a fazer as coisas de forma diferente”, sentenciou. Lula foi aplaudido pela plateia com representantes de diversos países além do Brics, que apoiaram essa ideia, e desde então, cada país negocia com o outro em sua própria moeda.

Edição n.º 1383

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