Diz o ditado popular que “religião, política e futebol não se discute”, e concordo, porque aflora o ego nas pessoas. Quando a razão se esvai e a emoção toma conta, cometemos insanidades movidos pela paixão e nosso equilíbrio vai pro ralo, independente da inteligência e cultura individual de cada um o vexame é certo.
Os religiosos pregam a palavra, os políticos seus discursos e o futebol seus infindáveis comentários, como se vê, haja falação nesse meio, e se o sujeito não se cuidar vira um fanático.
Agora quando se mistura religião com política, mais o poder jurídico, e ainda se acha messiânico, ai temos o fanático fundamentalista de extrema direita, do qual o ex-promotor, ex-coordenador da lava jato, e agora ex-deputado federal Deltan Dalagnol é o maior expoente na atualidade, o Moro vem depois.
O eterno lavajatista se acha dotado de atributos divinos exclusivos para salvar a humanidade da corrupção alheia, mas é gritante sua hipocrisia demonstrada quando quis meter a mão em 2,5 bilhão da Petrobras, criando sua própria fundação com o dinheiro da multa aplicado por ele mesmo na petrolífera.
Constatado o golpe, jornalistas tentam resgatar sua credibilidade, Reinaldo Azevedo foi o primeiro, agora foi a vez do Ricardo Noblat, que teceu duras críticas afirmando que se a imprensa tivesse exposto o Dallagnol que foi visto segunda feira (29/05) no programa Roda Viva, a história da Operação Lava-Jato poderia ter sido diferente. Noblat classificou Dallagnol como intelectualmente desonesto e o rotulou como um fanático de extrema-direita e tudo está no Youtube.
Edição n. 1365