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Evandro Leão: Como me tornei cartomante — Parte 2
Foto: Divulgação

“Compre meu baralho”, foi o que a voz de Cigana Rúbia me disse ao acordar. Aquela frase ecoou pelo quarto, marcando o início da minha jornada no mundo mágico do Tarot. Na época, eu morava na rua Jacob Dranka, em Araucária, Paraná, em uma casa alugada de uma senhora idosa e falante chamada dona Ivanir, uma aquariana de espírito livre (que Deus a tenha). Naquele dia, senti que algo profundo havia sido despertado em mim, e a decisão de atender ao chamado foi inevitável.

Durante o intervalo do trabalho, fui a uma loja esotérica no centro da cidade sem fazer ideia de qual baralho comprar. Naquela época, eu ainda não tinha clareza sobre quem me guiava—se era uma cigana, uma pombagira—então, mentalmente, pedi ajuda: “Moça que me pediu o baralho, venha comigo, porque eu não sei o que escolher.” Quando expliquei à vendedora que procurava um tarot, ela colocou uns 10 tipos diferentes no balcão. Sem entender nada, decidi seguir a intuição. Ao segurar um baralho pequeno, senti as cartas aquecerem em minhas mãos e imediatamente soube: “É este!”

De volta ao trabalho, contei às colegas que havia comprado um baralho e que seria cartomante. Elas riram, mas pediram para eu jogar as cartas para elas. Mesmo sem saber muito, atendi os pedidos durante os intervalos, e o que começou como uma brincadeira logo se tornou sério. Para minha surpresa, acertei detalhes específicos e pontuais da vida delas, sem nunca ter sabido nada previamente.

Ao perceber a seriedade do que tinha nas mãos, aprofundei minha conexão com minha cigana e estudei os símbolos daquele baralho, o baralho cigano. Minha intuição se fortaleceu, e ao longo dos últimos 9 anos, me tornei o cartomante que eu mesmo buscava encontrar.

Hoje, atendo pessoas de todo o Brasil e do mundo. No início de cada consulta, apenas peço que o cliente feche os olhos, respire fundo, pois ao reabrirem os olhos, eu, junto à minha cigana, conduzo suas vidas para um espaço de liberdade e novos destinos.

Assim nasceu o Tarodafortuna, minha marca pessoal e empresarial. A maior riqueza que o tarot me trouxe foi o conhecimento profundo da minha alma, uma fortuna ilimitada. Atualmente, me posiciono como Mentor Espiritual, entendendo que meu papel vai além de ler vidas: estou aqui para ajudá-las a superar quaisquer desafios revelados em minhas consultas.

O Tarot me aproximou de quase 80 mil pessoas nas redes sociais, onde compartilho vídeos sobre cartas e histórias de transformação. Sou profundamente grato ao convite de Cigana Rúbia e a todos os ciganos. Optchá! Sigam-me no Instagram @tarodafortuna e agendem sua consulta pelo WhatsApp (41) 99861-2815.

Edição n.º 1440.

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