Família precisa de ajuda para comprar medicamento negado pelo SUS

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Há mais de um ano enfrentando o tratamento contra um linfoma de células, Paulo Roberto Carneiro, de 55 anos, está vivendo um drama. O araucariense passou recentemente por um transplante de medula e, assim que deixar o período pós-operatório, precisará tomar uma medicação não padronizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Indispensável para sua recuperação, um frasco do remédio custa R$10 mil. Sem condições de arcar com essa despesa mensalmente, a família de Paulo vive no impasse entre o Estado, o município e o Hospital Erasto Gaertner, e conta com a solidariedade da comunidade para manter o tratamento do pai.

Maiquiara Ariane, filha, explica que o pai ainda está internado por conta do procedimento cirúrgico realizado no Hospital Erasto Gaertner há um mês, mas a sensação de urgência dentro da família só cresce. Paulo precisará do medicamento anticorpo monoclonal chamado “Rituximabe”, de 611 mg, a cada 28 dias, por cinco ciclos, e posteriormente, o remédio de 750 mg, a cada dois meses, por dois anos. O medicamento é uma opção terapêutica para o tratamento da leucemia linfocítica crônica. “O hospital diz não fornecer esse medicamento, então nos deram uma declaração orientando a gente a solicitá-lo na Defensoria Pública. Tivemos uma negativa do município e outra do Estado, os dois alegam que o hospital é habilitado sim a dar o remédio”, explica a jovem.

Em meio a este impasse e sem previsão de quando terá as doses em mãos, Maquiara teme que o pai fique sem o medicamento, por isso decidiu pedir a ajuda da comunidade. “Ele precisa do remédio, sei que não é fácil, mas caso alguém tenha e queira doar, vamos aceitar. Por mais que a gente entre com uma ação agora, não sabemos quanto tempo irá levar até a gente conseguir esse remédio e precisamos com urgência”, esclarece Maquiara.

Como ajudar

Caso alguém tenha o medicamento e possa doá-lo para o Paulo, é só entrar em contato com a Maquiara pelo fone (41) 99267-7231.

Texto: Maurenn Bernardo e Katty Ferreira

Publicado na edição 1262 – 20/05/2021

Compartilhar
PUBLICIDADE